Navegando por Palavras-chave "Biomoléculas"
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- ItemEmbargoPotencial do biovidro de esponjas marinhas em processos de vascularização(Universidade Federal de São Paulo, 2024-06-24) Viegas, Beatriz Louise Mendes [UNIFESP]; Renata, Neves Granito [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1941145984734628; http://lattes.cnpq.br/0881207029649136; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A engenharia de tecidos busca facilitar a regeneração tecidual combinando biomateriais, células e moléculas biologicamente ativas. O sucesso desse processo depende da angiogênese, essencial para garantir a viabilidade, funcionalidade e integração dos construtos no organismo hospedeiro. Este trabalho consiste em dois capítulos. O primeiro tem como objetivo investigar o potencial angiogênico in vitro de um novo vidro bioativo derivado da esponja Dragmacidon reticulatum. O potencial angiogênico dos vidros bioativos (tradicional e derivado de esponja marinha) foi analisado por meio dos ensaios alamarBlue, migração celular, formação de tubos e RT-qPCR. Os resultados sugerem efeitos potencialmente angiogênicos, pois ambos os materiais não comprometeram a proliferação ou migração de células endoteliais, além de estimularem a expressão de genes cruciais para a formação de novos vasos sanguíneos. Experimentos adicionais focados na expressão de proteínas relacionadas à angiogênese devem ser realizados para entender melhor os mecanismos subjacentes dessas respostas. O segundo capítulo consistiu em uma revisão sistemática que foi conduzida para explorar estratégias de vascularização em construtos de engenharia de tecido ósseo. A revisão identificou 8.280 artigos, dos quais 53 foram analisados qualitativamente, indicando moléculas e compostos que vêm sendo usados para estimular a angiogênese em construtos na engenharia de tecidos ósseos. Os resultados dessa revisão destacaram o papel de proteínas como VEGF, PDGF e bFGF, além do potencial de outras biomoléculas e também de compostos orgânicos, inorgânicos e íons na promoção da vascularização. Esses achados são promissores para o avanço de terapias regenerativas na engenharia de tecidos, embora os mecanismos de ação das moléculas identificadas, bem como seus efeitos sistêmicos e fisiológicos requeiram investigações adicionais. Em conclusão, este estudo explorou novas estratégias para promover a angiogênese e a regeneração tecidual, destacando o potencial terapêutico do biovidro feito com sílica de esponja marinha. Os resultados compilam os compostos mais eficazes na estimulação da angiogênese para regeneração óssea, fornecendo um panorama atual do que tem sido bem-sucedido na esfera pré-clínica. Em resumo, este estudo destaca a importância da vascularização na regeneração óssea e evidencia a rica biodiversidade do Brasil como uma fonte promissora de substâncias de considerável interesse para o campo da medicina regenerativa.