Navegando por Palavras-chave "Bebidas energéticas"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito agudo e crônico da suplementação de bebida energética nos parâmetros cardiovasculares de ratos SHR submetidos ao teste de esforço máximo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013-02-18) Carvalho, Francine Pereira de [UNIFESP]; Medeiros, Alessandra [UNIFESP]; Ferreira, Sionaldo Eduardo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7730654028676766; http://lattes.cnpq.br/0071198026371230; http://lattes.cnpq.br/5547021908016536; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O estudo investigou os efeitos agudos e crônicos da suplementação de bebida energética (BE) nos parâmetros cardiovasculares de ratos espontaneamente hipertensos (SHR) submetidos a um teste de esforço máximo. Os ratos foram distribuídos em quatro grupos: ratos wistar água mineral (C0), SHR água mineral (SHRs), SHR com suplementação de BE 3,6 ml/Kg de massa do animal (SHR1) e SHR com suplementação de BE 7,2 ml/Kg de massa do animal (SHR2). Os animais dos grupos tratados foram submetidos à suplementação com BE (Red Bull Energy Drink® adquirida comercialmente) por gavagem e os do grupo água mineral receberam 7,2 ml de água mineral/Kg de massa corporal do animal, todos os dias, durante um período de 30 dias. A pressão arterial (PA) e massa corporal foram medidas uma vez por semana e no começo e no final do experimento os animais foram submetidos à realização de teste para avaliar a tolerância ao esforço físico progressivo. O grupo SHR2 apresentou diferença significativa (p<0,05) nos valores de pressão arterial sistólica (PAS) no repouso quando comparado com os outros grupos depois de um período de ingestão energética. O uso do Red Bull Energy Drink® não alterou os valores pressóricos e a frequência cardíaca (FC) pré e pós teste máximo. Entretanto, no último teste máximo, os grupos que receberam BE apresentaram maior tolerância no teste de esforço máximo. Os resultados sugerem que os efeitos opostos da taurina e cafeína no sistema cardiovascular se equilibram quando ingeridas juntas, por isso a ingestão energética não influenciou de maneira decisiva no comportamento da PAS, da pressão arterial diastólica (PAD) e da FC pré e pós teste. Exceto no estado repouso quando ingerido a quantidade referente a dose de 7,2 ml/Kg de massa do animal, equivalente à ingestão de duas unidades de 250 ml por um ser humano de 70 kg de BE durante um período crônico, nesta situação a BE adquiriu caráter hipertensivo. A junção da hipertensão arterial (HA) com o uso do Red Bull Energy Drink® não interfere nos valores da PAS, da pressão arterial diastólica (PAD) e da FC pré e pós teste. O uso crônico somado a uma ingestão aguda antes da realização do teste aumenta a tolerância dos animais hipertensos, ao exercício físico progressivo. Cronicamente o uso do equivalente a duas latas de bebida energética durante o período de 30 dias é prejudicial para os animais hipertensos, aumentando ainda mais os valores da PAS.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Padrão de uso de bebidas energéticas em praticantes de atividades físicas(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2009-12-15) Monteiro, Alyson Roberto Batista [UNIFESP]; Ferreira, Sionaldo Eduardo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7730654028676766; http://lattes.cnpq.br/2833243613859151; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Observou-se recentemente uma rápida popularização do consumo de bebidas energéticas (BE) a base de cafeína e taurina, que segundo seus produtores, foram criadas para incrementar a resistência física, proporcionar reações mais rápidas e melhorar a concentração e estado de alerta mental, promover sensação de bem estar, estimular o metabolismo e ajudar a eliminar substâncias nocivas ao organismo. Há poucos estudos investigando os efeitos fisiológicos do exercício físico após a ingestão de BE. Relatos de morte após consumo de BE e álcool levantam polêmicas em relação às informações direcionadas aos consumidores, incluindo suas contra-indicações, gerando controvérsias a respeito de seus reais efeitos. Por outro lado, alguns estudos sugerem melhora do desempenho psicomotor e do estado de humor após ingestão de BE e seus componentes. Objetivo: Avaliar a frequência de uso de BE entre praticantes de atividades físicas; verificar a freqüência de possíveis alterações comportamentais, fisiológicas e psicológicas relatadas pelos usuários; e investigar a frequência de uso de outros tipos de BE e/ou estimulantes por esta população, através do uso de um questionário padrão. Resultados: A maior parte da amostra relatou fazer uso de BE tanto isoladamente (94,5%) como em combinação com bebidas alcoólicas (70,9%). Após a ingestão de bebida energética pura, 60% dos entrevistados relataram não sentir nenhuma alteração, no entanto 23,6% relataram aumento do vigor físico e 2,7% insônia. Quando ingeridas em combinação com álcool, 12,7% dos entrevistados relataram insônia, 25,4% aumento da alegria, 41% aumento da euforia, 14,5% desinibição e 8,1% aumento do vigor físico. Entre os compostos associados à prática de atividades física, as BE apresentam 19% de ocasiões de uso, entre outros compostos destacam-se o uso de isotônicos (28%), suplementos alimentares à base de aminoácidos e proteínas (16,3%), suplementos alimentares à base de carboidratos (18%) e creatina (6,3%). Discussão: Os resultados do presente estudo corroboram a alta prevalência de uso combinado de BE com bebidas alcoólicas, indicando que as BE vêm sendo utilizadas para potencializar os efeitos estimulantes e reduzir os efeitos depressores do álcool. Apesar de o presente estudo ter sido realizado em locais associados à prática de atividades físicas, o número de usuários de bebidas energéticas associadas a está prática foi relativamente baixo (19%), sendo sua maior incidência de uso em festas (69%) e casas noturnas (44,5%), percebendo-se sua alta prevalência do uso com objetivo de manter-se acordado (33,6%). Em relação ao uso de outros compostos associados à prática de atividades físicas, os principais objetivos observados foram: aumento de massa muscular (28%), obter mais energia (27,2%) e reposição hídrica (15,4%). Considerações finais: Outros estudos precisam ser realizados abordando o uso de BE e atividade física, padronizando o tipo, intensidade, protocolo e duração do exercício, analisando variáveis metabólicas, hemodinâmicas e de capacidades físicas para que dados mais confiáveis sejam produzidos.