Navegando por Palavras-chave "Aspiração por agulha fina"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Impacto da ecoendoscopia diagnóstica e intervencionista em crianças e adolescentes(Universidade Federal de São Paulo, 2023-09-04) Garcia, Larissa Latrilha [UNIFESP]; Ardengh, José Celso; http://lattes.cnpq.br/7156173153438406; http://lattes.cnpq.br/1535920046801387Introdução: A ecoendoscopia faz parte da prática clínica diária para o diagnóstico e tratamento de doenças digestivas em adultos. No entanto, seu uso em crianças é limitado, com indicações precisas. O medo é maior em relação ao uso da ecoendoscopia associada a punção com agulha fina em crianças. Objetivos: O objetivo desse estudo foi avaliar o impacto da ecoendoscopia-diagnóstica (EE-D) e da ecoendoscopia-intervencionista (EE-I) em crianças. Métodos: Revisamos os prontuários de crianças com idade menor ou igual a 18 anos submetidas à ecoendoscopia alta (102) e baixa (5), por um período de 10 anos. Analisamos retrospectivamente as indicações, resultados, segurança e o impacto da ecoendoscopia-diagnóstica (EE-D) e ecoendoscopia-intervencionista (EE-I). O impacto foi classificado como forte, fraco e ausente. Resultados: 107 crianças foram submetidas à ecoendoscopia, 77 meninas (72%), com média etária de 11,7 + 4 anos (5-18). 64 (58%) foram submetidas à EE-D e 43 (42%) a EE-I. Dessas, 33 (77%) foram submetidas à ecoendoscopia associada a punção com agulha fina (EE-PAF) e 10 (33%) à terapêutica associada a ecoendoscopia [pseudocistos pancreáticos (5), necrose encistada pancreática (2), abscesso perirretal (1) e neurólise do plexo celíaco (2)] A taxa de sucesso técnico, clínico e de eventos adversos para a EE-I foi de 100%, 90% e 0%, respectivamente. O sistema biliopancreático foi estudado em 81 (76%), estômago 14 (13%), reto 5 (4,6%), esôfago 3 (2,8%), duodeno 2 (1,8%) e mediastino 2 (1,8%) casos. O impacto foi significativo em 81% dos casos. O impacto foi forte e fraco para os casos biliopancreáticos, gastrointestinais e mediastinais em 62% e 16%, 54% e 37% e 100% e 0%, respectivamente. Os resultados obtidos pela ecoendoscopia associada a punção com agulha fina (EE-PAF) mostraram sensibilidade, especificidade e acurácia de 76,2%, 100% e 84,8%, respectivamente. Conclusão: A EE-D e a EE-I são eficazes e seguras quando indicadas corretamente para doenças digestivas em crianças. A ecoendoscopia associada a punção com agulha fina (EE-PAF) é um procedimento altamente preciso e esclarece casos duvidosos, determinando o diagnóstico correto das doenças digestivas. O impacto foi significativo, pois altera o diagnóstico e o manejo subsequente na maioria das crianças com distúrbios gastrointestinais.