Navegando por Palavras-chave "Análise de Cartas"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Indícios do processo de constituição do educador matemático Ubiratan D’Ambrosio(Universidade Federal de São Paulo, 2024-08-08) Mendonça, Guilherme Costa de [UNIFESP]; Morais, Rosilda dos Santos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8411023309452408; http://lattes.cnpq.br/4830837449127477Pesquisas que se encarregaram de falar sobre Ubiratan D’Ambrosio apresentam diferentes papéis desempenhados por ele ao longo de sua extensa carreira profissional, a saber, pesquisador, matemático, professor, orientador, organizador de eventos, fomentador de aproximações de pessoas que vieram a formar sociedades científicas no Brasil, entre outras... Observa-se nessas pesquisas que a formação de Ubiratan se deu, em especial, no que se denomina por Matemática pura e daí vieram seus primeiros interesses de pesquisa. Contudo, neste trabalho buscou-se por indícios do processo de constituição do educador matemático Ubiratan D’Ambrosio, que vai para os Estados Unidos cursar pós-doutoramento em Matemática pura e retorna, nove anos, depois reconhecido internacionalmente como educador matemático. Para escrever esta história recorreu-se, inicialmente, a cartas que compõem o Acervo Pessoal Ubiratan D’Ambrosio (APUA) que está sob custódia do GHEMAT-Brasil. Referenciais teóricos que discorrem sobre arquivos pessoais, pesquisas epistolares e análise de cartas, como Foucault (1992), Gomes (1998), Bacellar (2008), Malatian (2009), Farge (2022) entre outros, fundamentaram a pesquisa. Esses referenciais consideram cartas como escritas da subjetividade dos sujeitos e a aproximação com os acontecimentos históricos que ocorrem à época de troca de correspondências entre o pesquisado e sua rede de relacionamentos. O movimento metodológico realizado nesta pesquisa se deu inicialmente por meio da análise de excertos de 55 cartas catalogadas durante a pesquisa que formam a coleção “Educador Matemático”. Como resultados observou-se a aproximação de Ubiratan com o campo da Educação Matemática a partir do conhecimento de “novas culturas”, o que lhe possibilitou fugir de suas gaiolas epistemológicas.