Relações Internacionais
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Navegando Relações Internacionais por Autor "Bonaldo, Henrique Ribeiro [UNIFESP]"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)O Sniper Americano: o papel do cinema dos Estados Unidos na legitimação da guerra ao terror no Oriente Médio(Universidade Federal de São Paulo, 2024) Bonaldo, Henrique Ribeiro [UNIFESP]; Souza, Claudia Moraes De [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1106065968334840Este artigo tem o objetivo de evidenciar a disseminação do cinema de guerra como ferramenta de poder para projeção e controle do cenário internacional pelos Estados Unidos, tomando como fonte a análise da obra “American Sniper” de Clint Eastwood e seus impactos na guerra ao terror. Nesse cenário, trata-se o cinema como ferramenta cultural que dialoga e massifica as posições do entretenimento mundial ao uso militar e político, se aproveitando essencialmente das identidades patrióticas dos indivíduos para moldar a construção imaginativa de seu povo e, especialmente, de outros povos. O presente trabalho busca identificar a construção histórica do American Way of Life também nas artes e cultura como fator fundamental do Soft Power americano; mais além do consumismo excessivo, que é base fundamental dessa ideologia como forma de progresso, o texto evidencia como a dominância cultural e a propagação desse modo de vida é importante na construção de poder econômico e militar para os EUA, sobretudo na justificativa das guerras perpetradas ao longo do último século pelos americanos. Por meio de análise fílmica do longa American Sniper (história bibliográfica do maior atirador de elite da história do exército americano), o texto se debruça sobre a narrativa que compõe as ações do protagonista e o heroísmo representado por este em uma guerra traçada contra todo um povo, que passa a ser vilanizado e generalizado na ideia de um islamismo terrorista e sanguinário. Assim, por meio da bibliografia listada, argumenta-se que tal perspectiva construída sobre essa população médio-oriental é parte de uma narrativa ocidental que, desde o modo de vida americano até o cinema de guerra, passa pela indústria cultural como fonte de dominância e poder, subjugando sociedades e elencando como valores universais os valores americanos.