PPG - Educação e Saúde na Infância e na Adolescência
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Navegando PPG - Educação e Saúde na Infância e na Adolescência por Orientador(es) "Cardoso, Thiago da Silva Gusmão [UNIFESP]"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Adolescência e Intervenções em saúde mental no contexto escolar: uma revisão sistemática de literatura(Universidade Federal de São Paulo, 2022-11-16) Souza, Daniel Ramos de [UNIFESP]; Cardoso, Thiago da Silva Gusmão [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3278338196915403; http://lattes.cnpq.br/0678061482783633O presente estudo tem por objetivo investigar a existência e efetividade de propostas e intervenções em saúde mental no âmbito escolar voltadas para adolescentes, por meio de uma revisão sistemática de literatura. Objetiva-se também refletir, conceitualmente, sobre saúde mental e adolescência, discutir sobre os projetos e propostas em saúde mental no âmbito escolar e abordar sobre a psicologia escolar e demais especialidades. Por adolescência, entende-se o período de desenvolvimento humano que estabelecido dos dez aos dezenove anos, marcado por mudanças biológicas, cognitivas e sociais. Enquanto período de mudanças, atenta-se para as possibilidades de desenvolvimento adaptativo, mas também para a ocorrência de sintomas e transtornos mentais. O trabalho justifica-se pela necessidade de se pensar estratégias em saúde mental que não estejam restritas aos modelos clínicos de saúde, considerando aqui, o contexto escolar como base propícia para intervenções. Salienta-se que a psicologia escolar pode contribuir positivamente nos processos de desenvolvimento e aquisição de aprendizagens diversas. Metodologicamente, parte-se de uma revisão sistemática de literatura com base na seguinte questão norteadora: quais estratégias têm sido efetivas para a promoção de saúde mental nas escolas. Utilizou-se, para sistematização dos estudos o programa Rayyan e foram consultadas as seguintes bases de dados: Scielo, Biblioteca Virtual de Saúde e PUBMED. Após a aplicação dos critérios de elegibilidade e de exclusão, foram selecionados 16 artigos. Os resultados consistiram em análises dos tipos de estudo, de características da amostra e intervenções utilizadas, além de considerações sobre a efetividade das intervenções. Conclui-se que, as estratégias adotadas foram efetivas, embora ainda poucos estudos abordem sobre saúde mental, de forma prática, nas escolas. Sugere-se o trabalho interdisciplinar e o fortalecimento da psicologia escolar dentro das instituições de ensino.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Autorregulação emocional e variabilidade da frequência cardíaca em adolescentes: revisão sistemática(Universidade Federal de São Paulo, 2021-12-01) Costa, Aron Gomes da [UNIFESP]; Cardoso, Thiago da Silva Gusmão [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3278338196915403Introdução: Tendo em vista a difusão de práticas diagnósticas atualizadas acerca da autorregulação emocional em adolescentes, esta pesquisa reapresenta e aprofunda o conhecimento sobre a associação entre concomitantes fisiológicos e transtornos de humor. Objetivo: O objetivo principal da pesquisa foi revisar sistematicamente a literatura referente à autorregulação emocional e à variabilidade da frequência cardíaca em adolescentes, em condições normais e psicopatológicas do humor e ansiedade. Métodos: A metodologia utilizada foi a revisão sistemática da literatura, tendo sido consultadas as bases de dados Lilacs, PubMed e Web of Science. Resultados: Os estudos analisados indicam que a variação de gênero é relevante para a indexação de VFC em crianças, sendo o sexo feminino mais responsivo às análises de variabilidade, bem como a alta frequência mais adequada para a investigação sobre concomitantes psicofisiológicos desta natureza. Pode-se defender a presença de menor VFC nos transtornos de humor, ainda que apenas casos extremos apresentem viabilidade no uso diagnóstico deste marcador fisiológico. A associação entre VFC e as estratégias de regulação emocional em populações mais jovens é inconclusiva e carece de mais estudos. Fatores adicionais, tais como risco cardiovascular, pressão arterial sistólica, transtornos do sono, diabetes e obesidade detêm o potencial de produzir grandes alterações em respostas fisiológicas como a VFC, as quais não estão necessariamente ligadas aos transtornos de humor, ou à utilização de autorregulação emocional adaptativa. Conclusões: Constatou-se que há uma base muito restrita de estudos voltados a população jovem que analisaram a associação entre medidas de VFC e autorregulação adaptativa na população jovem com ou sem transtornos de humor, ainda que a ocorrência dos mesmos nessa população seja uma preocupação crescente nos sistemas de saúde.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Envolvimento Parental no Contexto Escolar: validação da versão adaptada para pais do Questionário de Envolvimento Parental no Jardim de Infância (QEPJI)(Universidade Federal de São Paulo, 2022-09-27) Reis, Jorlane da Silva [UNIFESP]; Cardoso, Thiago da Silva Gusmão [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3278338196915403; http://lattes.cnpq.br/2446452058339236O Questionário de Envolvimento Parental no Jardim-de-Infância Versão para Pais (QEPJI-VP), foi adaptado ao contexto brasileiro e trata-se de um instrumento que avalia o envolvimento dos pais com o ambiente escolar, em termos da comunicação entre escola e família, comportamentos parentais proativos e reativos de envolvimento em atividades escolares, e em atividades de aprendizagem em casa. Questionários para avaliação do envolvimento parental em âmbito pré-escolar, em língua portuguesa, são escassos e necessários, uma vez que mensurar tal engajamento possibilita elucidar características e comportamentos dos alunos, assim como, fortalece o vínculo entre escolas e famílias. Objetivos: O objetivo principal deste estudo foi validar para o contexto brasileiro a versão adaptada do QEPJI-VP, coletando evidências de validade dos escores e a adequação dos seus fatores. Objetivou-se também analisar as evidências de validade convergente entre o QEPJI-VP e E-CPPC, testar se a estrutura fatorial da QEPJI-VP original corresponde à versão traduzida e adaptada, avaliar a consistência interna e fidedignidade da QEPJI-VP, e investigar a influência de fatores sociodemográficos, especialmente diferenças regionais e familiares, sobre o envolvimento parental de crianças de 0 a 5 anos de idade. Método: A coleta foi realizada por meio de formulário online (Google Forms), a uma amostra de 349 pais de crianças de 0 a 5 anos de idade, matriculadas em escolas de educação infantil no Brasil. Resultados: a partir da amostra, foi possível validar o QEPJI-VP. A análise de correlação de Pearson entre a QEPJI-VP e a E-CPPC indicou uma correlação fraca entre os instrumentos (r = 0,315; p < 0,01), todavia, os itens apresentaram cargas fatoriais adequadas, com cargas fatoriais elevadas em seus respectivos fatores. Os índices de ajuste do modelo foram adequados (X2 = 347,071, gl = 208; p < 0,001; RMSEA = 0,044; CFI = 0,993; TLI = 0,991). As evidências de validade relacionadas às estruturas fatoriais indicaram a necessidade de redução do QEPJI-VP a dois componentes, além disso, cinco itens do questionário original foram removidos. A fidedignidade composta dos fatores também se mostrou aceitável (acima de 0,70) para todos os fatores. Não foram encontradas diferenças regionais discrepantes, exceto quando se tratando de fatores socioeconômicos e de estrutura familiar. Conclusão: o QEPJI-VP demonstrou evidências de validade convergente com outra medida de aspectos positivos da parentalidade e boa consistência interna.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Saúde e bem-estar na escola pública: a perspectiva de estudantes do ensino médio(Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-26) Maiotti, Álvaro de Souza [UNIFESP]; Cardoso, Thiago da Silva Gusmão [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3278338196915403; http://lattes.cnpq.br/1296881148084266The aim of this dissertation was to develop an questionnaire to evaluate the health promotion and well-being of school environments from the perspective of high school students, based on the pillars of the Health Promoting Schools initiative, authored by the World Health Organization (WHO). The items of the Questionnaire for the Evaluation of Health Promotion and Well-Being at School were organized into three axes: Axis 1 - Education for Health; Axis 2 - Healthy environments and environments; Axis 3 - Cooperation between school and health services. The questions were constructed according to the five-point inverted Likert-type scale model, with the response options arranged in the following order: I totally agree; partially agree; I do not agree nor disagree; partially disagree; I totally disagree. As additional instruments, the research also applied a socio-contextual questionnaire and the Subjective Well-Being Scale. Quantitative data were analyzed using descriptive statistical techniques, such as mean, standard deviation, frequency and percentage. Correlations between quantitative variables were also analyzed using Pearson's correlation test. The Statistical Package for Social Science (SPSS®) software was used for the analysis, with a significance level of 0.05. The school, target of the research, presented satisfactory results in axes 1 and 2 of the questionnaire, which is equivalent to saying that health education topics have been addressed by teachers and that the school has healthy environments from a physical-structural point of view and psychosocial. The results of axis 3 indicated the need to expand and strengthen intersectoral cooperation between schools and public health services. The correlation observed between the scores of the EBES and QAPSBE subscales indicated that, when considering the school as a health promoting space, the participants feel well-being at the individual level.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Saúde mental e conectividade social na adolescência em tempos de quarentena(Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-27) Araújo, Eduardo Silva [UNIFESP]; Cardoso, Thiago da Silva Gusmão [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3278338196915403; https://lattes.cnpq.br/8026211330521460A conectividade social enquanto medida do quanto as pessoas se sentem integradas e/ou compartilham recursos pessoais está associada a saúde mental e prevenção de comportamentos de risco na adolescência. A necessidade de distanciamento/isolamento social decorrente da pandemia impôs um redimensionamento muito intenso das expressões da conectividade social, em meio a um ambiente de estresse. Um impacto maior a partir de experiências desafiadoras pode ocorrer na adolescência, fase da vida em que as mudanças sociais e neurobiológicas da cognição social são naturalmente intensas. Desta forma, o objetivo deste estudo foi investigar as associações entre indicadores de conectividade social, resiliência e a percepção autorreferida de estresse relacionada à experiência traumática da pandemia e ao isolamento social em adolescentes, bem como avaliar a presença de problemas de comportamento heterorreferidos por seus pais. Para tanto, foram convidados a responder um formulário on-line adolescentes entre 12 e 19 anos de idade, de uma escola privada através de e-mails institucionais. Os dados da conectividade social e saúde mental dos adolescentes foram tratados através de análise descritiva e correlacional de dados, a fim de encontrar as possíveis relações entre as variáveis pesquisadas. Houve uma correlação positiva entre os escores de conectividade e de resiliência. Encontrou-se ainda uma correlação de menor intensidade e inversamente proporcional entre os escores de TEPT e conectividade. Os dados encontrados reforçam a importância da conectividade como um fator protetivo no âmbito da saúde mental atuando em aspectos cruciais como a resiliência, favorecendo o enfrentamento de experiências adversas e potencialmente traumáticas. Este estudo contribui para uma melhor compreensão das repercussões psicossociais da pandemia e do isolamento social sobre o desenvolvimento socioafetivo de adolescentes e fornece bases para intervenções que promovam o bem-estar e resiliência após a vivência de situações ameaçadoras.