PPG - Educação e Saúde na Infância e na Adolescência
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Navegando PPG - Educação e Saúde na Infância e na Adolescência por Orientador(es) "Brêtas, José Roberto da Silva [UNIFESP]"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Representações de estudantes de pedagogia sobre sexualidade: construindo scripts sexuais(Universidade Federal de São Paulo, 2022-06-29) Godoi, Ana Maria Limeira de [UNIFESP]; Brêtas, José Roberto da Silva [UNIFESP]; Moraes, Silvia Piedade de; http://lattes.cnpq.br/6488173560075415; http://lattes.cnpq.br/9720478681165248; http://lattes.cnpq.br/5767283493854609Esta pesquisa qualitativa teve como objetivo compreender as representações sociais de acadêmicos de pedagogia sobre sexualidade, além de identificar os scripts sexuais representados por estes estudantes, verificar a abordagem do conteúdo sexualidade no currículo de formação de pedagogos e conhecer as representações sociais dos estudantes sobre a educação em sexualidade no currículo escolar. Participaram do estudo 22 discentes do curso de pedagogia, do sexo feminino e masculino, com idade entre 19 anos e 54 anos. O estudo foi realizado no município de Guarulhos, sendo 11 discentes do curso de pedagogia da Universidade Federal de São Paulo e os outros 11, da Universidade de Guarulhos. Como aporte teórico-metodológico, utilizou-se a Teoria das Representações Sociais e a Teoria dos Scripts Sexuais. As narrativas foram organizadas em oito temas: Diversidades sexuais; Violências de gênero; Caminhos para o conhecimento; Desenvolvimento da sexualidade humana; Violência sexual infantil; Pais x educadores: no âmbito do medo; Formação continuada e Fluidez das gerações. O estudo conclui que, para os discentes, as representações sobre sexualidade estão baseadas, principalmente, na questão da orientação sexual, da diversidade sexual e do desenvolvimento da sexualidade, A sexualidade é representada, pela maioria, como processo de conhecimento, de saber quais são os seus íntimos desejos e como uma forma de empoderamento. Os/as discentes consomem, ainda, muito do que é dito pelo senso comum. Mesmo estando já inseridos no universo acadêmico, o conhecimento científico é pouco consumido por esse público. Identificamos os scripts sexuais representados pelos/as estudantes convenientes às expectativas sociais desejadas, ou seja, as práticas sexuais são conduzidas dentro da lógica da heteronormatividade. A principal representação que os/as estudantes têm sobre educação em sexualidade no currículo escolar foi marcada pelo medo e pela censura. A formação continuada é percebida como uma forma de obter conhecimento, mesmo que tardio, e de ter ferramentas para trabalhar educação em sexualidade nas escolas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)As representações sociais da prática de yoga junto aos adolescentes internos e funcionários da Fundação CASA(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-09-27) Volcov, Katerina [UNIFESP]; Brêtas, José Roberto da Silva [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Trata-se de uma pesquisa de orientação qualitativa, utilizando a teoria e método propostos pelas Representações Sociais a respeito da prática de yoga junto a adolescentes internos e funcionários da Fundação CASA. Como objetivos do estudo, temos: caracterização dos sujeitos; contextualização da atividade de yoga dentro da unidade da Fundação CASA; análise da atividade de yoga enquanto cuidado de si e seus possíveis impactos na vida do jovem interno dentro da Fundação CASA por meio das representações sociais dos adolescentes praticantes e dos funcionários da instituição e, por fim, descrição das dificuldades e desafios para a construção de um sentimento de paz e bem-estar internos. Realizada na Unidade de Internação Divisão Regional 5 – Unidade de Internação Paulista, na Vila Maria, em São Paulo, a pesquisa contou com a participação de quatro adolescentes e cinco funcionários da instituição. Como instrumentos de coleta de dados foram utilizados a entrevista com três questões norteadoras e a observação participante. Os dados obtidos e organizados a partir da Teoria do Núcleo Central desvelaram um desenho que tem como núcleo central a prática de yoga na Fundação CASA e núcleos periféricos “repercussões da prática de yoga”, “conceito”, “dificuldades” para o grupo formado por adolescentes internos, e “percepção da repercussão da atividade”, “dúvidas” e “conceito”, para o grupo de funcionários. Bem-estar, vínculo, auto-avaliação, resistência, ambiente e cotidiano, auxílio no cumprimento da medida socioeducativa, postura corporal e desconhecimento foram alguns elementos periféricos surgidos nas narrativas dos participantes. Comentado à luz das teorias de Winnicott e Foucault, o material permitiu observar diferenças no entendimento dos objetivos, conceitos e vivências ao que se propõe o yoga entre os grupos, ao mesmo tempo em que aproxima dificuldades. O estudo deu voz para ambos os públicos apresentarem suas respectivas representações sociais sobre a yoga praticada nas dependências de uma instituição de seqüestro.