PPG - Ecologia e Evolução
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Navegando PPG - Ecologia e Evolução por Orientador(es) "Naldoni, Juliana [UNIFESP]"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise morfológica, ultraestrutural e molecular de mixozoários (Cnidaria) parasitos de Pimelodina flavipinnis (Siluriformes: Pimelodidae) da bacia Amazônica(Universidade Federal de São Paulo, 2021-10-27) Araújo, Bruno de Lima [UNIFESP]; Naldoni, Juliana [UNIFESP]; Adriano, Edson Aparecido [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6376573741747319; http://lattes.cnpq.br/5851992242157875; http://lattes.cnpq.br/1070573250777498A bacia Amazônica é a maior bacia hidrográfica da América do Sul. Composta por uma rica ictiofauna, um de seus principais grupos de peixes são os da família Pimelodidae, sendo a espécie Pimelodina flavipinnis comumente encontrada. A ictiofauna amazônica é acometida por diversos patógenos, como aqueles da classe Myxozoa, cnidários endoparasitos que vêm recebendo grande destaque científico nos últimos anos. Através deste estudo, foi registrado, pela primeira vez, uma espécie de Ceratomyxa infectando a vesícula biliar de Pimelodina flavipinnis. Foram examinados doze exemplares desse peixe coletados no rio Solimões, sendo que sete (58%) estavam infectados. A medição dos mixosporos demonstrou média de 4,6 ± 0,5 (3,4 – 5,5) μm de comprimento, 31,2 ± 2,3 (26,2 – 36,3) μm de espessura e 162 ± 10,4 (143 – 178) ° de ângulo posterior. As cápsulas polares apresentaram 1,8 ± 0,3 (1,0 – 2,5) μm de comprimento e 1,9 ± 0,3 (1,2 – 2,4) μm de largura. A análise ultraestrutural revelou a presença de mitocôndrias alongadas distribuídas próximo a parede do plasmódio, diferentes estágios de desenvolvimento de mixosporos no interior do plasmódio, mixosporos com esporoplasma binucleado e filamento polar com 3 a 4 voltas no interior da cápsula polar. A partir de buscas feitas no BLASTn, com a sequência da menor unidade ribossomal do DNA (small subunit ribosomal DNA – ssrDNA), foi observado que a sequência obtida da espécie parasito da vesícula biliar de P. flavipinnis não corresponde a nenhuma outra disponível no GenBank, sendo Ceratomyxa gracillima e Ceratomyxa vermiformis as espécies com maior identidade, com 94% e 93% de similaridade respectivamente. A análise filogenética demonstrou que essa espécie agrupa em um subclado de espécies de Ceratomyxa de peixes amazônicos, e apresenta-se como espécie irmã de C. gracillima, que também infecta um peixe da família Pimelodidae. As análises morfológicas, ultraestruturais e moleculares demonstram que a espécie de Ceratomyxa infectando P. flavipinnis é uma espécie ainda não descrita na literatura.