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Acesso aberto (Open Access)
Avaliação do sistema serotoninérgico no hipocampo de ratos obesos submetidos à troca de dieta e/ou treinamento físico
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-18) Cezar, Maria Eduarda Rodrigues [UNIFESP]; Silva, Cristiano Mendes da [UNIFESP]; Dias, Clarissa Tavares [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8701131899270187; http://lattes.cnpq.br/7868915353525184; http://lattes.cnpq.br/3915575758671412; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Introdução: A obesidade vem sendo associada ao desenvolvimento de doenças crônicas e problemas no sistema serotoninérgico, tornando necessária a exploração de intervenções como a troca de dieta e treinamento físico. Objetivo: Avaliar o efeito do treinamento físico e da intervenção dietética no sistema serotoninérgico do hipocampo de ratos obesos. Métodos: Utilizou-se 30 ratos Wistar machos, com 8 semanas de vida. Com exceção do grupo controle (CC), os demais animais receberam uma dieta hiperlipídica palatável (DHL) por 20 semanas. Em seguida os ratos obesos foram distribuídos em 4 grupos: Sedentário Hiperlipídica (SHM), Sedentário Dieta (SDM), Treinado Hiperlipídica (THM) e Treinado Dieta (TDM). Os grupos SHM e THM permaneceram recebendo a DHL, enquanto os grupos SDM e TDM passaram a receber dieta padrão e os grupos THM e TDM realizaram um protocolo de exercício combinado. Após a intervenção, foi realizada eutanásia dos animais para avaliação da expressão proteica dos receptores de serotonina 5HT1A e 5HT2C no hipocampo. Resultados: A DHL foi efetiva na indução de obesidade no modelo escolhido. Na etapa de intervenção, a mudança para uma dieta controle foi a principal responsável pela redução da adiposidade visceral, com colaboração do treinamento na redução da gordura gonadal, especificamente. Conclusão: O protocolo de indução à obesidade via dieta se mostrou efetivo, com intervenções de treinamento e dieta agindo de maneira eficaz na redução da adiposidade visceral. Porém, o protocolo de treinamento combinado não afetou as moléculas do sistema serotoninérgico analisadas.
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Acesso aberto (Open Access)
Guia terapêutico para implante de próteses valvares cardíacas transcateter Braile Inovare em biopróteses convencionais Braile, em valvas transcateter Braile inovare previamente implantadas em biopróteses convencionais Braile, e em anéis de anuloplastia valvar mitral Braile
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-30) Cardoso, Caio Cesar [UNIFESP]; Santos, Diego Felipe Gaia dos [UNIFESP]; Fonseca, José Honório de Almeida Palma da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9343172569048429; http://lattes.cnpq.br/6986305020681547; http://lattes.cnpq.br/3985581977200400
Objetivos: Construção de guia terapêutico para implante de valva transcateter (VT) Braile Inovare em biopróteses (BP) Braile (valve-in-valve - VIV), em conjuntos valve-in-valve (valve-in-valve-in-valve - V-I-V-I-V) e em anéis de anuloplastia mitral Braile (valve-in-ring – V-I-R). Material e Métodos: Em cada conjunto proposto, com o Duplicador de Pulsos e padronizações do FDA e ISO, calculou-se EOA (área orificial efetiva) e ΔP (gradiente transvalvar), além de incremento porcentual do volume regurgitante (R%). Nos testes V-I-V, em cada BP implantou-se uma VT 1mm maior e 1mm menor. Para os testes V-I-V-I-V, em cada conjunto V-I-V mais adequado, alocou-se VT de imediato tamanho menor à VT já implantada. Nos testes V-I-R, em cada anel implantou-se VT de mesmo diâmetro nominal, 2mm maior e 2mm menor. Resultados: Nos testes V-I-V, houve melhores resultados hidrodinâmicos com VT de tamanho 1mm menor em relação à BP, e resultados limítrofes para aplicação clínica em BP aórtica 21mm e BP mitral 27mm. Os testes V-I-V-I-V propostos mostraram boa performance, com resultados limítrofes com VT 20mm para a posição aórtica, e 24mm para posição mitral. Os melhores resultados nos testes V-I-R se deram com VT de mesmo tamanho em relação ao anel, com restrições no anel 24mm. Conclusão: Foi possível a criação de guia terapêutico para emprego de VT Braile Inovare nas modalidades: V-I-V em BP Braile; V-I-V-I-V em conjuntos de BP Braile com VT Braile Inovare previamente implantada; e V-I-R em anéis de anuloplastia mitral Braile.
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Acesso aberto (Open Access)
Avaliação de pacientes com carcinoma diferenciado de tiroide de alto risco: análise de tiroglobulina, no primeiro ano após tratamento inicial, como preditora de resposta
(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-23) Mesquita, Juliana Bezerra [UNIFESP]; Biscolla, Rosa Paula Mello [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5447491571580985; https://lattes.cnpq.br/4876079425947941
Introdução: O carcinoma diferenciado de tiroide (CDT) é a neoplasia tiroidiana mais frequente e, embora apresente uma alta taxa de cura e sobrevida, o manejo dos pacientes com alto risco de recorrência representa um desafio clínico significativo. Os pacientes de CDT de alto risco, são identificados com base em características histopatológicas e níveis elevados de tiroglobulina (Tg). A dosagem de Tg sérica é utilizada como marcador tumoral e seus níveis estão diretamente relacionados à resposta ao tratamento. O objetivo principal desta tese é avaliar os níveis de Tg em pacientes de CDT de alto risco de recorrência, durante o primeiro ano após o diagnóstico e correlacioná-los ao desfecho. Métodos: Foi realizada análise retrospectiva de 56 pacientes com CDT de alto risco submetidos à tiroidectomia total (TT), dissecção de linfonodos cervicais (quando necessário) e tratamento com iodo radioativo (131I), acompanhados no ambulatório de Endocrinologia da Liga Norte Riograndense Contra o Câncer (LIGA) e no Centro de Doenças da Tiroide, da disciplina de Endocrinologia da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os pacientes foram categorizados como de alto risco com base em características histopatológicas e/ou níveis elevados de Tg (>10 ng/mL). Foram avaliadas as dosagens de Tg em diferentes momentos durante o seguimento: Tg pré-ablação, dosagem de tiroglobulina estimulada colhida em hipotiroidismo, antes da administração da primeira dose de 131I; TgLT4, dosagem de Tg em supressão do TSH 6 meses após o tratamento inicial; Tgs1, dosagem de tiroglobulina estimulada em hipotiroidismo após um ano do tratamento inicial. Análises de regressão logística e curvas ROC foram realizadas para avaliar a relação entre os níveis de Tg e a resposta ao tratamento. Resultados: O primeiro trabalho mostrou que 36/56 pacientes (64,3%) tiveram resposta incompleta, enquanto 20 (35,7%) tiveram resposta aceitável (p=0,03). A análise univariada revelou uma associação significativa entre a classificação de alto risco com base na dosagem da Tg e a resposta ao tratamento. As dosagens de TgLT4 e Tgs1 apresentaram correlações significativas com resposta incompleta. Valores de corte acima de 1,44 ng/mL e 2,25 ng/mL para TgLT4 e 61,15 ng/mL para Tgs1 foram estabelecidos como indicadores de resposta incompleta. Os pacientes categorizados como de alto risco com base na histopatologia tiveram menos probabilidade de alcançar uma resposta aceitável quando comparados àqueles categorizados somente pela dosagem elevada de Tg. Em relação ao segundo trabalho, realizado na mesma população, 41/56 pacientes receberam uma nova dose de 131I, após um ano do tratamento inicial, dos quais 20 alcançaram resposta aceitável e 21, resposta incompleta. Os valores de Tgs1 foram significativamente diferentes entre esses grupos. Foi identificado um valor de corte de Tg de 28,65 ng/mL, com 62% de sensibilidade e 81% de especificidade na previsão de uma resposta aceitável em pacientes que receberam uma nova dose de 131I. Para pacientes que não receberam uma nova dose de 131I, um valor de Tgs1 acima de 11,25 ng/mL indicou maior risco de resposta incompleta, porém sem significância estatística. Conclusão: Concluímos que a dosagem de Tg realizada no primeiro ano de seguimento após tratamento inicial é fundamental na avaliação e predição de resposta ao tratamento de pacientes com carcinoma diferenciado de tiroide de alto risco de recorrência. Ainda nesta tese, apresentamos um relato de caso de Struma Ovarii maligno associado a hipertiroidismo.
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Embargo
A fisioterapia associada à aplicação de toxina botulínica na hipercinesia do músculo platisma após paralisia de Bell
(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-08) Penteado, Teresa Cristina Baptistuzzo [UNIFESP]; Testa, José Ricardo Gurgel [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1154965263654209; http://lattes.cnpq.br/7900371870752390
Objetivos: Avaliar em pacientes com sequelas de Paralisia de Bell, se a fisioterapia associada a toxina botulínica diminui a hipercinesia do platisma após o término do efeito da droga. Métodos: Entre julho e outubro de 2021, no Ambulatório de Distúrbios do Nervo Facial do Departamento de Otorrinolaringologia da UNIFESP/EPM, 22 pacientes, de ambos os sexos, com idade média de 50 anos, com sequelas de Paralisia de Bell entre 2 e 3 anos, correspondendo aos graus III e IV de House-Brackmann, com presença de hipercinesia no músculo platisma, foram divididos em Grupo estudo e Grupo Controle. Todos os pacientes receberam aplicação de TB-A (Dysport) para o tratamento de sequelas. O grupo estudo recebeu adicionalmente fisioterapia no músculo platisma. O estudo durou 8 meses e os pacientes foram avaliados antes e depois do tratamento segundo HB e FGS, tendo sido adicionada a discriminação dos músculos envolvidos nas sincinesias a cada expressão do FGS. Resultados: Na avaliação FGS, no componente Sincinesia, houve melhora significativa do grupo estudo e piora do grupo controle. A simetria de repouso, do movimento voluntário e o score da escala permaneceram inalterados, assim como o HB. No grupo estudo houve melhora expressiva nas sincinesias ao sorrir e ao fechar o olho, melhora significativa ao franzir a testa, não houve efeito ao elevar o lábio superior e na protusão labial. Quanto a presença dos músculos sincinéticos, diminuiu a quantidade de pacientes com envolvimento do platisma ao sorrir, fechar o olho e franzir a testa enquanto o aumentou o número de pacientes do grupo controle com hipercontração do platisma ao franzir a testa e ao fechar o olho. Ao término do estudo, a dose necessária de TB-A a ser injetada no músculo platisma, para a mesma finalidade, diminuiu expressivamente. Conclusão: a fisioterapia associada a toxina botulínica diminuiu a hipercinesia do platisma após o término do efeito da droga.
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Acesso aberto (Open Access)
Avaliação das galectinas como biomarcadores prognósticos na Doença de Crohn
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-21) Ferrari, Carla Rizzo [UNIFESP]; Gil, Cristiane Damas [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6047408996026135; http://lattes.cnpq.br/2691131606097740
Objetivo: Avaliar o padrão de expressão gênica e protéica das galectinas em biópsias de intestino humano de pacientes com Doença de Crohn (DC). Métodos: O estudo foi conduzido em duas etapas. Na primeira, foram analisados dados de transcriptoma de biópsias de intestino humano saudável e acometido por DC, disponíveis no repositório Gene Expression Omnibus (GEO), para determinar os níveis de expressão dos genes LGALS1­4, LGALS7­9, LGALS12­14 e LGALS16. Na segunda etapa, biópsias intestinais humanas, incluídas em parafina de pacientes com DC (n=20) e controle (n=8) foram processadas para análises histológicas e imuno­histoquímicas (CEP 4.491.836/2020). Resultados: Verificou­se que LGALS2, LGALS3, LGALS4 e LGALS9 são as galectinas mais expressas no intestino saudável, com a LGALS9 destacando­se no colo. Em condições de DC, foi observada uma variação significativa nos níveis desses transcritos: no íleo acometido pela DC, o gene LGALS9 apresentou aumento, enquanto no colo afetado os níveis de LGALS2, LGALS3, LGALS4 e LGALS9 mostraram­se reduzidos. Na segunda etapa, após identificar a Gal­9 como um potencial biomarcador, foram realizadas análises histológicas e imuno­histoquímicas em biópsias de intestino de pacientes com DC. Observou­se intensa imunorreatividade da Gal­9 no epitélio glandular das amostras controle, especialmente no colo, enquanto nas biópsias de DC a expressão desta galectina foi reduzida no epitélio e lâmina própria. Adicionalmente, a imunofluorescência revelou a coexpressão de Gal­9 em mastócitos de mucosa na lâmina própria, sugerindo que estas células podem contribuir significativamente para a produção de Gal-­9 no tecido intestinal inflamado. Conclusão: Esses achados indicam que as galectinas, em especial a Gal­-9, desempenham papéis importantes na regulação da resposta inflamatória na DC, com um padrão de expressão específico para diferentes segmentos do intestino. A identificação de Gal-­9 como um potencial biomarcador e sua coexpressão com mastócitos contribuem para o entendimento dos mecanismos celulares e moleculares envolvidos na inflamação intestinal na DC, abrindo caminho para novas abordagens diagnósticas e terapêuticas.