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Acesso aberto (Open Access)
Intervenções da Terapia Ocupacional na Saúde do Trabalhador: uma revisão narrativa
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-09) Nascimento, Mariany Cristina Grigorio do [UNIFESP]; Alencar, Maria do Carmo Baracho de [UNIFESP]; https://lattes.cnpq.br/5727324642175380; http://lattes.cnpq.br/6084169070861493; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
O objetivo deste trabalho foi o de investigar sobre os meios e modos de intervenção da Terapia Ocupacional na área da saúde do trabalhador e discutir sobre a prática da profissão nessa área. O estudo é uma revisão narrativa e foi realizado um levantamento de dados de artigos científicos publicados nas bases Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Biblioteca Científica Eletrônica Online (SciELO) e nos periódicos da área de Terapia Ocupacional: Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, Revista de Terapia Ocupacional da USP e Revista Interinstitucional de Terapia Ocupacional entre os anos de 2019 e 2022. Utilizou-se para os critérios de inclusão o CoCoPop (Condição, Contexto e População) e os descritores “Occupational Therapy” or “Terapia Ocupacional” and “Saúde do trabalhador” or “Occupational Health”. Assim, foram encontrados um total de 1.121 artigos. Após a análise e leitura de resumos, exclusão de duplicações, dentre outros, foram excluídas 1.081 publicações, e selecionados para a leitura na íntegra 30 artigos. Após isso, foram selecionados para esta revisão narrativa 10 artigos. Estes caracterizam-se em: (n=6) estudo de investigação das condições de trabalho e saúde do trabalhador e (n=4) estudos de intervenções da Terapia Ocupacional. Verificou-se que os estudos de investigações utilizaram entrevistas semiestruturadas, técnicas de análise de conteúdo e questionários como: Escala de Estresse no Trabalho, Inventário Maslach Burnout, WHOQOL-100 (World Health Organization Quality of Life) e Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Dos estudos de intervenções, tem-se (n=3) como intervenções grupais, utilizando dos métodos: Ergonomia da Atividade e da Psicodinâmica do Trabalho (n=1); Abordagens Corporais e Observação Participante (n=1); oficinas com métodos de aprendizagem interativos (n=1) e coleta de dados e reconfiguração ambiental (n=1). Diante dos resultados obtidos, observa-se que a Terapia Ocupacional tem contribuído para a área da saúde do trabalhador e ainda é revelado que os trabalhadores sofrem com o adoecimento ou o risco do mesmo devido à alta demanda de trabalho, o desgaste emocional, a falta da eficácia das políticas públicas dos direitos dos trabalhadores, dentre outros fatores.
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Acesso aberto (Open Access)
Impactos e recuperação da biomassa de peixes em ambiente estuarino após acidentes ambientais
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-17) Truzzi, Diego Franco [UNIFESP]; Fonseca, Gustavo [UNIFESP]; Souza, Marcelo Ricardo; http://lattes.cnpq.br/7921189384865092; http://lattes.cnpq.br/2643979959364811; http://lattes.cnpq.br/5136689399209646; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Os ecossistemas costeiros estão cada vez mais vulneráveis às atividades humanas, necessitando de uma gestão eficaz baseada em modelos estatísticos que permitam prever a dinâmica ecossistêmica. Este estudo aborda o impacto dos acidentes ambientais na biomassa de peixes no Sistema Estuarino de Santos (SES) e utiliza modelos supervisionados para estimar a recuperação. Foi utilizado o modelo Auto-Regressivo Integrado de Médias Móveis com Sazonalidade e Variáveis Exógenas (SARIMAX). As coletas de peixes, realizadas trimestralmente entre 2007 e 2024, revelaram uma redução de 74,1% na biomassa após os acidentes ambientais ocorridos entre 2013 e 2015. A análise dos resíduos do modelo indicou um bom ajuste, com um coeficiente de determinação (R²) de 0,65. As previsões apontam para uma redução de 43,4% na recuperação da biomassa até 2032, em relação aos níveis observados antes dos impactos ambientais. Conclui-se que os acidentes ambientais no Sistema Estuarino de Santos (SES) causaram uma redução significativa na biomassa de peixes. O monitoramento de longo prazo permitiu o ajuste do modelo SARIMAX, que se mostrou eficaz na previsão da recuperação da biomassa. No entanto, as projeções indicam que a biomassa não retornará aos níveis anteriores aos acidentes.
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Acesso aberto (Open Access)
Efeitos da manipulação da pelve no tronco e na função dos membros superiores em crianças e adolescentes hipertônicos
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-18) Silva, Nathalia Trasmonte da [UNIFESP]; Carvalho, Raquel de Paula [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7980384093582831; https://lattes.cnpq.br/3897393425193204; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Esta tese teve como objetivo investigar o efeito da manipulação da pelve no alinhamento postural e na função dos membros superiores em crianças e adolescentes com hipertonia e com desenvolvimento típico. O estudo foi dividido em dois capítulos. O primeiro capítulo consistiu em uma revisão sistemática da literatura sobre a influência da inclinação pélvica na postura sentada e na função motora dos membros superiores em crianças com PC. A revisão destacou que a inclinação da pelve pode afetar o controle postural, especialmente em crianças com hipertonia, porém os efeitos variam de acordo com a condição clínica e o tipo de inclinação aplicada. Estudos incluídos na revisão mostraram que a inclinação do assento influencia a atividade muscular postural de forma assimétrica, especialmente em crianças com PC. A inclinação para frente aumentou a atividade muscular nessas crianças, enquanto a inclinação para trás teve efeitos opostos em crianças com desenvolvimento típico. A personalização das intervenções, considerando o tipo de PC e o envolvimento muscular, é recomendada para melhorar a postura sentada. O segundo capítulo apresentou um estudo laboratorial comparando o desempenho motor de crianças e adolescentes com hipertonia e desenvolvimento típico durante tarefas de alcance e manipulação, em diferentes condições de inclinação da pelve (neutro, anteroversão e retroversão). A amostra foi composta por 11 crianças do grupo controle e 6 crianças do grupo hipertonia. Espasticidade, presenção de contratura dos quadris, discrepância femoral, extensibilidade dos isquiotibiais, ângulo da patela, obriliquidade pélvica, posicionamento do sacro, alinhamento da coluna, nível de controle de tronco, tempo de execução de tarefas de manipulação, e durante a execução do movimento de alcance, foram as avaliadas as variáveis de ângulos torácico, lombar, de ombro, cotovelo, punho. Além disso, para o movimento de alcance, foram avaliadas a duração do movimento, pico de velocidade, tempo para o pico de velocidade, índice de desaceleração, índice de retidão, trajetória, velocidade médica e trajetória do ponto do acrômio. Os resultados indicaram que a manipulação da pelve não influenciou significativamente a trajetória e a amplitude dos movimentos de alcance, sugerindo que a postura pélvica tem um impacto limitado na eficiência de tais movimentos. No entanto, o grupo PC apresentou maior variabilidade no controle postural torácico, o que pode ter contribuído para os tempos de execução mais longos em tarefas de manipulação de objetos. O grupo controle demonstrou maior pico de velocidade e tempos de execução mais curtos, reforçando a hipótese de que crianças com PC apresentam limitações motoras associadas à hipertonia e à instabilidade postural. Os achados sugerem que intervenções voltadas exclusivamente para a manipulação da pelve podem não ser suficientes para melhorar a função dos membros superiores em crianças com PC. A instabilidade postural e a variabilidade no controle torácico parecem desempenhar um papel mais significativo na limitação do desempenho motor, indicando a necessidade de abordagens terapêuticas mais abrangentes que integrem o controle postural global e a redução da variabilidade torácica. Futuros estudos devem considerar intervenções que não apenas manipulem a postura pélvica, mas também trabalhem o fortalecimento muscular e o controle postural dinâmico, com o objetivo de otimizar o desempenho funcional em tarefas diárias.
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Acesso aberto (Open Access)
Assistência obstétrica à gestação múltipla: análise da morbimortalidade materna e neonatal
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-26) Sombra, Isabelle Cordeiro de Nojosa [UNIFESP]; Elito Júnior, Júlio [UNIFESP]; Araújo Júnior, Edward [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5590809884662013; http://lattes.cnpq.br/3134344285801202; http://lattes.cnpq.br/9805737355570277
Objetivos: Analisar a morbimortalidade materna e neonatal nas gestações gemelares, associadas à adesão da rotina preconizada para o pré-natal de alto risco e comparar a morbimortalidade materna e neonatal entre gestações gemelares monocoriônicas e dicoriônicas. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte prospectivo realizado entre 2019 e 2022 envolvendo gestações gemelares. Foram avaliadas as características socioeconômicas e demográficas das gestantes, bem como os resultados maternos e perinatais. A associação entre as variáveis foi mensurada pelo odds ratio (OR) obtido na regressão logística. Resultados: A amostra foi constituída por 118 gestações gemelares, sendo 72 monocoriônicas (MC) e 46 dicoriônicas (DC). Dos 236 gemelares, houve um total de 27 óbitos, incluindo primeiro gemelar (2,5%) e segundo gemelares (8,9%). Foram considerados os óbitos fetais, neonatais e pós-neonatais. A maioria iniciou o pré-natal no primeiro trimestre (80,5%), mas apenas algumas (24,3%) realizaram ≥ 12 consultas (9,22 ± 2,97). A profilaxia da pré-eclâmpsia com aspirina foi administrada em 20,3% dos casos e suplementação de cálcio em 16,1% dos casos. A maioria das gestantes desenvolveu alguma patologia durante a gestação (69,5%), como restrição do crescimento fetal em 19 (16,1%), pré-eclâmpsia em 32 (27,1%), diabetes mellitus gestacional em 25 (21,2%) e óbito intrauterino de um dos fetos em 13 casos (10,2%). Mais da metade dos partos ocorreram entre 34 e 37 semanas de gestação (53,4%) e 80,5% foram antes de 37 semanas. A adesão à rotina de pré-natal de alto risco funcionou como fator de proteção obtendo associação com os desfechos “patologias desenvolvidas na gestação” (OR=0,27; IC95% 0,10-0,71; p=0,009), “trabalho de parto pré-termo” (OR=0,02; IC95% 0,003-0,19 p=0,000), “Apgar <7 no 1° minuto – segundo gemelar” (OR=0,24; IC95% 0,08-0,68; p=0,007), “Apgar <7 no 5° minuto - segundo gemelar” (OR=0,10; IC95% 0,01-0,95; p=0,045), “complicações logo após o nascimento - segundo gemelar” (OR=0,13; IC95% 0,02-0,59; p=0,008), “transferência para UTI neonatal - primeiro gemelar” (OR=0,25; IC95% 0,11-0,57; p=0,001), “transferência para UTI neonatal - segundo gemelar” (OR=0,14; IC95% 0,05-0,34; p=0,000). As gestações gemelares MC foram associadas a um maior risco para patologias na gestação (p=0,000) e internações na UTI neonatal do primeiro gemelar (p<0,037). Em ambos os tipos de gestação gemelar os segundos gêmeos apresentaram maior risco para nascimento com cianose (32,2%) ou natimorto (12,5%) (p=0,021), bem como para baixo peso ao nascer (83,9%; p=0,047) e alteração do perímetro torácico (99,1%) (p=0,011). A complicação neonatal mais comum foi dificuldade respiratória, que afetou principalmente os segundos gêmeos nas gestações gemelares MC e DC (65,8% e 52,2%, respectivamente). Conclusão: A adesão à rotina para pré-natal de alto risco esteve associada como fator de proteção para prematuridade, patologias desenvolvidas na gestação, complicações após o nascimento e internação na UTI neonatal. As gestações gemelares MC tiveram resultados perinatais mais adversos do que as gestações gemelares DC, assim como os segundo gemelares de ambos os tipos de gestação.
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Acesso aberto (Open Access)
Fadiga visual e compreensão na leitura de texto no papel e em tela
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-08) Alvarenga, Gabriel Quintino [UNIFESP]; Avila, Clara Brandão de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4265004102490366; https://lattes.cnpq.br/2343229992279164
A tecnologia utilizada nas telas tem evoluído e facilitado a leitura, reduzindo possíveis efeitos que possam prejudicar a competência leitora. Dificuldade para enxergar, sensação estranha ao redor dos olhos, olhos cansados, sono, dor de cabeça e tontura são sintomas mais comuns da Computer vision syndrome, um problema atual, com possível interferência na leitura. Objetivo: Caracterizar o desempenho na compreensão de leitura em função do portador (ou suporte) do texto e da presença ou não de fadiga visual. Método: Pesquisa submetida (CAAE: 75310923.3.0000.5505) e aprovada pelo CEP-UNIFESP (parecer 6.503.978). Trinta e cinco estudantes universitários participaram do estudo. Avaliados, apresentaram: valores de velocidade e precisão de leitura dentro dos parâmetros de normalidade, e ausência de distúrbios visuais (não corrigidos). Responderam a questionários sobre fadiga visual antes e após a leitura de dois textos expositivos equivalentes (Índice Flesch NILC-Metrix = 18.51552 e 23.68146) apresentados, um impresso em papel e outro em tela de tablet, com luz homogênea em 50%. Responderam por escrito a perguntas abertas, avaliativas da compreensão textual. Leituras e demais procedimentos foram realizados com intervalo de 10 dias. Teste t comparou desempenhos entre as variáveis suporte e componentes de variância foram estimados por meio da técnica de máxima verossimilhança residual; o valor de significância estatística adotado foi igual a 5% (p ≤ 0,05) e os resultados foram interpretados pelo tamanho do efeito. Resultados: O tempo de leitura tanto no papel (Média=6,89s) quanto na tela (Média=7,00s) não diferiram; a leitura em tela teve efeito com tamanho à ocorrência de alguns sintomas da Computer vision syndrome como maior dificuldade para enxergar (tamanho do efeito = 0,256), sentir sensação estranha ao redor dos olhos (T.E. = 0,244) e tontura (T.E. = 0,207). Os resultados relativos à compreensão indicam que os participantes que leram em tela tiveram maior nota no questionário (papel=5,45; tela=7,36), porém quanto maior o nível de fadiga visual, menor o desempenho na compreensão leitora, com queda na pontuação estimada em -0,08. Conclusão: O portador de texto não interferiu no tempo de leitura. O uso da tela causou sintomas de Fadiga Visuais como: sentir dificuldade para enxergar, sentir sensação estranha ao redor dos olhos e tontura. Também, quanto maior o nível de Fadiga Visual na leitura em tela, pior o desempenho em compreensão, o que não se observa na leitura em papel.