Comunidades no Repositório Institucional
Selecione uma comunidade para navegar por suas coleções
Agora exibindo 1 - 12 de 12
Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH) Escola Paulista de Enfermagem (EPE) Escola Paulista de Medicina (EPM) Escola Paulista de Política, Economia e Negócios (EPPEN) Instituto das Cidades (IC) Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT) Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF) Instituto de Saúde e Sociedade (ISS) Instituto do Mar (IMar) Pesquisadores Reitoria UNIFESP
Submissões Recentes
Item
Acesso aberto (Open Access)
"Melvin em uma aventura na terra" Elaboração de um jogo para trabalhar as habilidades semânticas de linguagem
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-02) Santos , Larissa Silva [UNIFESP]; Puglisi, Marina Leite [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8567228391940194; https://lattes.cnpq.br/8958836585371402
Objetivo: Desenvolver um jogo computadorizado, adaptativo e gratuito para gerar oportunidades de estimulação das habilidades semânticas em contextos fora da terapia, de maneira prática e divertida. Método: Foi utilizada a linguagem de programação JavaScript para desenvolver um jogo computadorizado e adaptativo, capaz de ser acessado de forma prática pela criança e responsável. O jogo foi pensado para adaptar o nível de dificuldade da atividade ao desempenho da criança, sendo flexível às necessidades de cada usuário. Todas as atividades foram planejadas para seguir uma hierarquia de complexidade que se inicia com o reconhecimento de palavras para então trabalhar a nomeação, definição e categorização semântica. Quando a criança não avança nesta hierarquia, são fornecidas pistas de “opção” e “modelagem” para que a criança consiga cumprir a tarefa. A cada tarefa concluída (resposta correta), a criança recebe uma estrela (estímulo reforçador) e a cada cinco estrelas o personagem principal conquista uma missão.Todas as atividades serão disponibilizadas gratuitamente. Resultados e Conclusão: Foram elaboradas as telas principais do site de home, login, cadastro e index e seus componentes, além da escolha do personagem e layout das atividades propostas. Até o momento, foram construídas atividades que estimulam as habilidades de reconhecimento, nomeação, definição e categorização semântica. Elas envolvem os cenários do mercado (a criança deve selecionar alguns itens para compra), da rua (a criança deve explicar com o que seus colegas estão brincando) e do quarto (a criança precisa organizar o quarto que está bagunçado). As atividades foram julgadas por fonoaudiólogos especialistas (pós graduandos) e as sugestões de modificações foram implementadas na versão final do software.
Item
Acesso aberto (Open Access)
Efeito da supressão da audição sobre o controle postural
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-01) Inokuchi, Karen Yuki [UNIFESP]; Branco-Barreiro, Fátima Cristina Alves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5151016741471311; https://lattes.cnpq.br/2809037251032433
A audição pode se tornar mais importante quando outros sistemas sensoriais estão comprometidos, demandas de tarefas ou deficiências cognitivas são maiores, ou quando os sons fornecem pistas auditivas importantes para auxiliar na orientação ou fornecer detecção precoce de um distúrbio de equilíbrio iminente. Tendo em vista que existem poucos estudos sobre os efeitos da perda de audição sobre o equilíbrio corporal e que, estes poderiam contribuir para a compreensão de potenciais mecanismos subjacentes às interações entre audição e equilíbrio, o objetivo deste estudo é comparar o equilíbrio corporal com e sem supressão da audição em adultos jovens. Trata-se de um estudo observacional, transversal, prospectivo e descritivo, que será realizado no Ambulatório de Equilibriometria e Reabilitação Vestibular da Disciplina de Otoneurologia do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal de São Paulo. Foram convidados a participar deste estudo indivíduos com idades entre 18 e 39 anos, pertencentes à comunidade da Universidade Federal de São Paulo, campus São Paulo, sem queixa de perda auditiva e/ou de tontura/vertigem. Os critérios de exclusão foram: não ter histórico de migrânea, não ter deambulação independente, não ter capacidade cognitiva e/ou visual para participar dos instrumentos da pesquisa e não assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A avaliação do controle foi realizada por meio da posturografia. O limite de estabilidade, o aproveitamento da pista somatosensorial, e o índice de equilíbrio composto foram significativamente piores com a supressão da audição. A supressão da audição por meio de protetores auriculares aumentou a oscilação corporal de normoouvintes jovens.
Item
Acesso aberto (Open Access)
Transição para Via Oral em Bebês Prematuros
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-08) Bispo, Paula Eduarda de Brito; Gonçalves, Maria Inês Rebelo; Saurim, Juliana Boza; http://lattes.cnpq.br/9327083927146744; http://lattes.cnpq.br/0282421570216431
O aleitamento materno é muito importante para a nutrição e para o desenvolvimento geral do bebê. Contudo, recém-nascidos prematuros que necessitam permanecer na UTI neonatal frequentemente enfrentam desafios adicionais devido à sua imaturidade fisiológica, incluindo a sua capacidade de se alimentar adequadamente. A realização da Sucção Não Nutritiva (SNN) visa preparar os bebês para a alimentação por via oral e contribuir para o desenvolvimento do sistema estomatognático, acelerando a maturação do processo de sucção a fim de facilitar a transição para o aleitamento materno. Após a maturação desse reflexo, inicia-se a Transição para a Via Oral (TVO), com o foco principal no aleitamento materno, visando atingir a alimentação plena por via oral. A mamadeira aparece como um método de TVO, entretanto, acredita-se que a mamadeira diminui as chances de aleitamento materno exclusivo após alta hospitalar. Apesar disso, o copinho é o método mais utilizado na TVO, pois visa prevenir o contato do bebê com bicos artificiais e facilitar a inserção do aleitamento materno, além de promover uma alimentação segura. Desse modo, o presente estudo tem como objetivo analisar o tempo de TVO, considerando os fatores que influenciam nesse processo, investigando o utensílio mais utilizado (mamadeira e/ou copinho), motivos para a indicação de mamadeira e o tipo de aleitamento na alta fonoaudiológica e/ou hospitalar de bebês internados na UTIN. Trata-se de uma revisão de literatura, em que a busca por artigos foi realizada nas seguintes bases de dados: Brasil Scientific Electronic Library Online (SciElo), Google Scholar, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e PubMed.
Palavras-chaves: aleitamento materno, Recém-Nascido Prematuro, Unidade Neonatal de Tratamento Intensivo Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Mamadeira, Fonoaudiologia.
Item
Acesso aberto (Open Access)
Dinâmica respiratória de mulheres jovens vocalmente saudáveis durante tarefas fonatórias para avaliação da funcionalidade vocal
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-07) Theodoro, Anne Gabriele Lima [UNIFESP]; Odagima, Rosiane Kimiko Yamasaki [UNIFESP]; Silva, Bruno Moreira [UNIFESP]; Silva, Marcelo Cavenaghi Pereira da [UNIFESP]; De Biasi, Noemi Grigoletto [UNIFESP]; https://lattes.cnpq.br/6680100353729718; https://lattes.cnpq.br/9024534148148896; https://lattes.cnpq.br/3156326658988323; http://lattes.cnpq.br/7764073741184155; https://lattes.cnpq.br/4839611164562093
Introdução: A idade adulta jovem corresponde ao período de maior estabilidade vocal. Embora existam muitos estudos sobre a produção vocal de adultos jovens, poucos exploraram a dinâmica respiratória dessa população durante a realização de tarefas específicas para avaliação da funcionalidade vocal, como as do campo dinâmico vocal (CDV) com variação de intensidade Objetivo: Investigar a dinâmica respiratória de mulheres jovens vocalmente saudáveis durante a realização das tarefas do CDV com variação de intensidade por meio da pletismografia respiratória de indutância. Método: Estudo transversal aprovado pelo CEP, número de parecer 6.946.377. Participaram da pesquisa 36 mulheres de 18 a 45 anos com média de IMC de 22,85 (peso normal). As participantes realizaram as seguintes tarefas fonatórias: emissão de fala encadeada com contagem de 1 a 30 em intensidades habitual, fraca e forte. A dinâmica respiratória foi analisada por meio da pletismografia de indutância com a utilização de duas cintas respiratórias, uma posicionada na altura da axila (expansibilidade da região superior da caixa torácica - CT) e uma na região abdominal (expansibilidade da região abdominal - AB). Parâmetros da dinâmica respiratória: medida da amplitude de movimento inspiratório e expiratório da CT e região AB; e quantidade de ciclos respiratórios ao longo da contagem. Resultados: Os valores médios da medida da amplitude de movimento inspiratório da CT, de 0.0125 para intensidade habitual, de 0.0133 para intensidade fraca e de 0.0224 para intensidade forte não diferiram significativamente dos valores da amplitude de movimento da região AB, que foram de 0.0134 para intensidade habitual, 0.0131 para fraca e de 0.0198 para forte. Da mesma forma, os valores médios da amplitude de movimento expiratório da CT, de 0.0138 para intensidade habitual, de 0.014 para intensidade fraca e de 0.0223 para intensidade forte também não diferiram significantemente dos valores médios da amplitude de movimento expiratório da região AB, sendo de 0.0155 para intensidade habitual, de 0.0141 para intensidade fraca e de 0.0236 para intensidade forte. Na análise do número de ciclos respiratórios durante a contagem de números, houve predomínio de 2 a 3 ciclos na intensidade forte e de 3 a 4 ciclos nas intensidades habitual e fraca. Pela aplicação do Teste de Dunn com ajuste Bonferroni para múltiplas comparações, verificou-se que a intensidade forte se diferenciou significantemente da habitual e fraca quanto ao número de ciclos respiratórios, com menor número de ciclos. Conclusão: A dinâmica respiratória de mulheres jovens vocalmente saudáveis se caracterizou pela amplitude de movimento da CT e da região AB semelhante durante as tarefas fonatórias, tanto na fase inspiratória como na expiratória. Além disso, a intensidade se mostrou como um fator de impacto significativo no número de ciclos respiratórios, especialmente em intensidade forte.
Item
Embargo
Investigação dos fatores contextuais da participação comunicativa do paciente com disartria
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-01) Ferreira, Fernanda Cordero de Carvalho [UNIFESP]; Ortiz, Karin Zazo [UNIFESP]; Barreto, Simone dos Santos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6339888010022905; http://lattes.cnpq.br/1699635017822724; http://lattes.cnpq.br/6857605605821528
INTRODUÇÃO: A disartria é um termo utilizado para descrever as alterações de fala decorrentes de distúrbios no controle motor, causados por danos no sistema nervoso central e/ou periférico (Darley et al., 1969). Trata-se de um grupo de transtornos que se referem ao comprometimento nos planos da programação e da execução (Stipinovich & Van Der Merwe, 2007) e que envolve as bases motoras da produção da fala (Brady et al., 2011). Pessoas com distúrbios de comunicação correm o risco de ter uma participação comunicativa restrita. Mesmo um problema de comunicação leve pode ter consequências graves para o estilo de vida, atividades de lazer, para as relações sociais e empregatícias (Walshe & Miller, 2011). A adoção de uma abordagem de intervenção focada na participação, no entanto, exige que os fonoaudiólogos estejam equipados com as ferramentas de avaliação e intervenção necessárias para este fim (Baylor et al., 2014). Estudos sobre a participação comunicativa e o impacto na vida social da pessoa com disartria são escassos no Brasil. Apesar de haver estudos em outros países, sabe-se que a existência de um distúrbio de fala dentro da realidade social brasileira pode causar impactos distintos na comunicação. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi mapear os contextos comunicativos considerados mais difíceis nas situações cotidianas para pessoas com disartria, buscando hierarquizar os fatores contextuais que servem como facilitadores ou barreiras para a participação comunicativa destes indivíduos. MÉTODO: Trata-se de um estudo observacional, descritivo, prospectivo, realizado no Ambulatório de Distúrbios Neurológicos Adquiridos do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, que recebeu aprovação do CEP sob parecer número 211/23. Trinta pacientes com diagnóstico clínico de disartria responderam a um questionário de comunicação participativa da Bateria de Avaliação Integrada BAIF-BO (Barreto & Ortiz, no prelo), classificando a eficácia comunicativa em 10 contextos de comunicação e o paciente devia graduar as dificuldades de comunicação em cada um dos contextos previstos (de 0 a 3, sendo 0 = não é nada eficaz, 1 = pouco eficaz, 2 = eficaz e 3 = bastante eficaz). Os dados foram analisados com modelos lineares mistos, complementados por análises post hoc com correção de Bonferroni. RESULTADOS: As situações comunicativas que ocorrem em ambientes ruidosos e situações de estresse foram referidas como as mais problemáticas, com médias significativamente inferiores em eficácia comunicativa (M = 0,73; DP = 0,92; p < 0,001). Por outro lado, conversas com amigos e familiares em ambientes calmos, foram, de modo estatisticamente significante, referidas como mais eficazes (M = 2,23; DP = 0,81). A análise estatística evidenciou variabilidade significativa entre os participantes (pontuações totais variando de 0 a 30; M = 11,6; DP = 6,53), indicando a influência de fatores individuais e contextuais nos resultados obtidos. A análise revelou uma ampla variabilidade entre os pacientes, o que sugere a importância de estratégias individualizadas para lidar com os diferentes graus de comprometimento comunicativo que as pessoas com disartria podem enfrentar em situações cotidianas. CONCLUSÃO: Os resultados mostram que ambientes ruidosos, situações de estresse e interações com múltiplos interlocutores são os contextos mais desafiadores para pacientes com disartria, enquanto interações familiares e situações tranquilas favorecem a comunicação. Esses achados destacam a relevância de compreender os fatores contextuais que modulam a participação comunicativa de pessoas com disartria.