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Submissões Recentes

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Impacto do exercício físico regular no sono e no humor: uma revisão integrativa da literatura
(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-14) Falasco, Pedro [UNIFESP]; Antunes, Hanna Karen Moreira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1464519773053362; http://lattes.cnpq.br/8671084434246805
O objetivo deste estudo foi investigar o que a literatura tem mostrado sobre o impacto do exercício físico regular no sono e no humor. Tratando-se de uma revisão integrativa da literatura que utilizou de artigos científicos encontrados na base de dados Pubmed utilizando os descritos: "Sleep", "Sleep Quality", "Mood", "Mood Disorders", "Mental Health", "Exercise", "Aerobic Exercise", "Anaerobic Exercise", "Physical Activity". Os dados coletados foram referentes a estudos dos últimos 15 anos. Livros também foram utilizados para a análise. Ao final da análise é possível afirmar que o exercício físico regular possui efeitos positivos significativos no combate e prevenção dos transtornos de humor e distúrbios do sono. Trazendo melhor qualidade de vida, do sono em geral, saúde mental e outras adaptações positivas para o corpo dos indivíduos, como melhora do tônus muscular, saúde cardiovascular, entre outros benefícios. Isso faz com que o exercício físico regular se torne uma boa ferramenta não medicamentosa para o tratamento e prevenção dos distúrbios de sono e transtornos de humor.
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Avaliação de modelos neurais de aprendizado de máquina e profundo para a identificação de lesões de esclerose múltipla cerebrais em exames de ressonância magnética
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-11) Vital, Daniel Aparecido [UNIFESP]; Abdala, Nitamar [UNIFESP]; Moraes, Matheus Cardoso [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1854451408004051; http://lattes.cnpq.br/8132921767941082; http://lattes.cnpq.br/9953367352575096
Dados estatísticos apontam que aproximadamente 2,8 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com esclerose múltipla (EM), com cerca de 250 mil novos casos diagnosticados anualmente. A EM é uma doença autoimune degenerativa que danifica a bainha de mielina dos neurônios, prejudicando a condução do sinal elétrico e resultando em deficiências neurológicas. Embora não tenha cura, o diagnóstico precoce é crucial para iniciar tratamentos adequados, controlar surtos e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A ressonância magnética (RM) é comumente utilizada para investigar a doença, identificando lesões desmielinizantes no cérebro e medula espinhal. No entanto, a análise visual desses exames pode ser limitada. Estudos recentes exploram métodos de inteligência artificial para a identificação automática de lesões, buscando superar as limitações visuais, mas enfrentam desafios de acurácia e abrangência. Objetivo: Este projeto de doutorado teve como objetivo avaliar o potencial de modelos neurais de aprendizado de máquina e profundo no apoio ao diagnóstico de lesões desmielinizantes causadas por EM, especificamente na classificação de imagens de RM quanto à presença ou ausência de lesões. Métodos: Foram utilizados exames de RM ponderados em FLAIR no plano axial de multicentros, combinando métodos de pré-processamento de imagens com modelos neurais para destacar a capacidade de classificação de lesões. Seis algoritmos de aprendizado de máquina foram avaliados, Árvore de decisão, Floresta aleatória, KNN, SVM, Regressão logística e MLP, treinados com atributos extraídos de três modelos neurais pré-treinados, Inception V3, SqueezeNet e VGG-19. Resultados: Os resultados revelam que SVM, Regressão Logística e MLP, treinados com atributos de modelos neurais pré-treinados, superaram outros classificadores, alcançando precisão superior a 96% na identificação de lesões de EM. A análise indicou que o Inception V3 foi eficiente na extração de atributos, destacando o MLP como promissor, com acurácia de 98,3%, sensibilidade de 99,3% e F1-Score de 98,2. Conclusão: A combinação de modelos neurais pré-treinados com classificadores se mostrou eficaz para diagnóstico automático de lesões de EM nos exames de RM de encéfalo, sendo o modelo de classificação Inception V3 com MLP o com maior precisão e sensibilidade.
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Cotas para a população negra nas universidades estaduais brasileiras: da precariedade dos dados aos novos desafios.
(SoU_Ciência, 2024-05) Silva, Maria Nilza da; Minhoto, Maria Angélica Pedra [UNIFESP]; Santos, Gabriel Gustavo dos; Dias, André Luiz Vieira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2994707153442186; http://lattes.cnpq.br/6564510847928702; http://lattes.cnpq.br/7478896619252611; http://lattes.cnpq.br/0089874187263445
Este relatório técnico, intitulado “Cotas para a população negra nas universidades estaduais brasileiras: da precariedade dos dados aos novos desafios”, elaborado pelos pesquisadores do Grupo de Estudos Sociedade, Universidade e Ciência (SoU_Ciência), vinculado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), apresenta um diagnóstico sobre as ações afirmativas, notadamente a reserva de vagas para a população negra nas universidades estaduais brasileiras e uma análise das políticas de cotas dessas instituições. A pesquisa se inicia com um levantamento bibliográfico e uma análise documental a fim de compreender a complexidade e a diversidade das políticas de cotas, contudo, enfrenta desafios de inconsistência nos dados e heterogeneidade dos sistemas de cotas por região e instituição. Foram utilizados também os microdados do Censo da Educação Superior (CES), do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), de 2009 a 2022. O Censo é um instrumento fundamental para obtenção de dados e geração de informações que subsidiam a formulação, o monitoramento e a avaliação das políticas públicas das Instituições de Educação Superior (IES) brasileiras, além de ser uma ferramenta potente para a elaboração de estudos e pesquisas. O Censo coleta informações sobre as IES, os cursos de graduação e sequenciais de formação específica e sobre os discentes e docentes vinculados a esses cursos. A análise quantitativa concentrou-se nos estudantes dos cursos presenciais de graduação das universidades estaduais, e a qualitativa expandiu a compreensão dessas políticas e suas dinâmicas. Entre os principais resultados, destacam-se a inconsistência das informações prestadas por parte significativa das universidades públicas estaduais à plataforma de coleta de dados (Censup), do Inep, órgão público brasileiro responsável por organizá-las. Como consequência dessas lacunas, registra-se a impossibilidade de realizar uma análise consistente do impacto das políticas de ações afirmativas nessas instituições.
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Rienzi en chemise noire: o fenômeno dos usos do passado entre a Nova Direita francesa no mundo neoliberal (2000-2020)
(Universidade Federal de São Paulo, 0008-03-24) Barone, Victor [UNIFESP]; Silva, Glaydson José da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6399650055335751; http://lattes.cnpq.br/1160662030993103
Esta análise consiste em uma tentativa de encontrar na história do capitalismo europeu as raízes sociais de um fenômeno político que cresce significativamente nos últimos anos, a saber, os grupos identitários que integram a chamada nova direita francesa. A partir da análise das fontes, isto é, da revista do grupo Terre et Peuple e de autores ligados à Nouvelle Droite, buscou-se tanto compreender o discurso do grupo, que se vale assiduamente da História Antiga como instrumento de legitimação, quanto explicar a sua gênese e reivindicações diante de uma Europa globalizada, palco da imigração e das políticas de austeridade.
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Estudo randomizado controlado duplo-cego de avaliação do efeito da fotobiomodulação intravaginal em mulheres com transtorno da dor gênito-pélvica/penetração secundário a dor miofascial do assoalho pélvico
(Universidade Federal de São Paulo, 2023-05-02) Chamma, Bruna Mello [UNIFESP]; Schor, Eduardo [UNIFESP]; Ploger, Christine [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4694996196890284; http://lattes.cnpq.br/8854353153245040; http://lattes.cnpq.br/2642338953044012
A dor gênito-pélvica/penetração inclui os conceitos de dispareunia e vaginismo, onde há espasmo da musculatura de assoalho pélvico. A dor miofascial do assoalho pélvico (DMFAP) possui duração de pelo menos seis meses, e é frequentemente associada com pontos gatilho. O tratamento para a dor miofascial é clínico e pode ser realizado com recursos mais invasivos (como infiltração de anestésicos, acupuntura e agulhamento a seco) ou mais conservadores (como relaxantes musculares, modificações comportamentais, termoterapia, crioterapia, técnicas de terapia manual e a fotobiomodulação). A fotobiomodulação aumenta o aporte sanguíneo para as células no ponto gatilho que estão em hipoxemia, com a melhora da microcirculação local e favorece a remoção dos metabólitos celulares, quebrando o ciclo dor-espasmo-dor. Objetivo: Verificar o efeito da fotobiomodulação, em mulheres com queixa do transtorno da dor gênito-pélvica/penetração, secundária a dor miofascial. Método: Estudo randomizado controlado duplo cego com 25 pacientes com queixa de dor gênito pélvica/penetração divididas em 2 grupos: grupo de fotobiomodulação e o grupo placebo. As mulheres foram submetidas a 10 sessões de fotobiomodulação no assoalho pélvico e responderam a questionários específicos de pré e pós o protocolo de 10 sessões. Resultados: Com relação a intensidade da dor gênito pélvica/ penetração houve redução da queixa após a aplicação da fotobiomodulação (p= <0.001). No questionário FSFI observamos, diminuição significativa, após a aplicação da FBM no domínio dor(p=<0,001). Houve, também melhora significativa no desejo (p= 0,010), excitação (p= 0,033) e satisfação (P= 0,018). Com relação a lubrificação vaginal e orgasmo não houve diferença estatística. Conclusão: A fotobiomodulação se apresenta como potencial nova ferramenta para o tratamento, fisioterapêutico, de mulheres com dor gênito pélvica/penetração.