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Submissões Recentes

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Acesso aberto (Open Access)
Escola pública, formação de professores e práticas pedagógicas: a produção do Programa de Pós-Graduação em Educação da Unifesp-Campus Guarulhos em foco (2013-2023)
(Universidade Federal de São Paulo, 2024) Bello, Isabel Melero [UNIFESP]; Silva, Jorge Luiz Barcellos da [UNIFESP]; Penna, Marieta Gouvêa de Oliveira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6608937354121946; http://lattes.cnpq.br/9950540154695961; http://lattes.cnpq.br/5091309773899741
Este livro é resultado do trabalho conjunto dos docentes e discentes da linha de Pesquisa Escola Pública, Formação de Professores e Práticas Pedagógicas do Programa de Pós-Graduação em Educação da Unifesp (PPGE-Unifesp) que, ao longo de uma década (2013-2023), dedicaram-se aos estudos e à defesa da educação pública brasileira. Ao todo, 53 pesquisas foram defendidas na linha nos seus dez anos de existência do PPGE-Unifesp. As pesquisas foram agrupadas em 07 eixos, tendo em vista seu objeto de pesquisa, a saber: 1-Formação continuada de professores da educação básica; 2- Formação inicial de professores da educação básica; 3- Percepções dos estudantes sobre aspectos relacionados ao processo de escolarização; 4- Dispositivos, saberes e currículo escolar; 5- Gestão Escolar; 6- Trabalho docente, identidade e representações profissionais; 7- Práticas pedagógicas e avaliação da aprendizagem.
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Acesso aberto (Open Access)
Entre o cuidar e pesquisar: políticas institucionais em apoio às pós-graduandas mães da UNIFESP
(Universidade Federal de São Paulo, 2025-01-03) Ferreira, Sabrina Detrich Tourinho [UNIFESP]; Cardoso, Priscila Fernanda Gonçalves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4134515951014036; http://lattes.cnpq.br/5725693266022977; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Este trabalho tem como objetivo analisar as políticas institucionais de apoio à maternidade para as discentes mães de pós-graduação stricto sensu da UNIFESP, visando identificar suas limitações e contribuições, com ênfase nas experiências dessas pesquisadoras-mães da instituição. Para isso, foi realizado uma busca no sítio eletrônico da Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa e de cada Programa de Pós-graduação stricto sensu nas seções de Normas e Regimentos, em novembro de 2024, buscando na descrição de deliberações, portarias, normativas, editais de ingresso, regimentos, instruções e resoluções, medidas em apoio à maternidade a partir dos descritores: maternidade, mulher-mãe, filho/a, gestante, amamentação e criança. Para tanto, a pesquisa também conta com uma discussão sobre a posição das mulheres na sociedade heteropatriarcal, capitalista e racista, e como esse contexto sócio-histórico influencia a vivência da maternidade, especialmente no ambiente acadêmico. Com isso, a pesquisa adota uma abordagem qualitativa e quantitativa, com revisão bibliográfica e documental, com caráter exploratório. Os resultados apontam que, embora existam políticas institucionais na UNIFESP e tenha contribuições, ainda são insuficientes para suprir as demandas das pesquisadoras-mães, revelando a necessidade de uma revisão dos documentos, integração entre os programas de pós-graduação na oferta de medidas e construção de novas políticas institucionais em diversos níveis que reconheçam os desafios do maternar.
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Acesso aberto (Open Access)
Formação médica e simulação clínica: um estudo com graduandos de medicina
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-26) Duarte, Yasmin [UNIFESP]; Batista, Sylvia Helena Souza da Silva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7402359906381953; http://lattes.cnpq.br/3229071407246784; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Introdução: O processo de reorientação da formação em saúde no Brasil, vivenciado nas duas décadas do século XXI, tem enfatizado a necessidade de articulação teoria e prática, bem como o protagonismo e engajamento dos e das estudantes em contextos de aprendizagem significativa. No campo da formação médica no Brasil, a Lei do Programa Mais Médicos e as Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Medicina (2014) trazem a ênfase na aprendizagem ativa, realçando a Simulação Clínica como cenário a ser estimulado e vivenciado na graduação. A simulação clínica inserese no processo de ensino e aprendizagem, caracterizandose pela utilização de atores ou participação de usuários/as para situações de prática clínica. Objetivo: avaliar, junto com estudantes participantes da pesquisa, um Guia de Processo de Aprendizagem em Contextos de Simulação Clínica na Formação Médica. Metodologia: estudo quantiqualitativo, abrangendo Escala de Satisfação com as Experiências Clínicas Simuladas (ESECS) e entrevista semi estruturadas com estudantes. Como participantes foram envolvidos graduandos de Medicina de instituições privadas localizadas na Região da Baixada Santista/SP. O processo de análise de dados abrangeu análise de conteúdo, do tipo temática e os dados quantitativos foram analisados por meio do Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 20 para Windows, utilizando estatística descritiva com medidas de tendência central, dispersão e frequência. A comparação das pontuações apresentadas entre os dois semestres e entre os dois gêneros foi realizada por meio do teste U de MannWhitney. Resultados e Discussão: a partir de 71 respostas, obtevese dados relativos à caracterização: maioria do gênero feminino (63,4%) e a média de idade foi de 26 ± 7 anos. Todos e todas as participantes participaram de cenários de simulação durante a graduação, com média de 15 ± 8 participações como expectador e 8 ± 5 participações como atuante. A mediana da pontuação total do ESECS foi de 8,8 pontos, com intervalo interquartílico de 8,1 a 9,2 pontos (n=71). As dimensões prática, realismo e cognitiva apresentaram pontuações, em mediana, de 8,6 [8.0 – 9.2], 9,0 [8.4 – 9.8] e 8,7 [7.7 – 9.3] pontos, respectivamente. Foram realizadas entrevistas com 7 estudantes de medicina, sendo 04 do gênero feminino e 03 do gênero masculino, dos 6º (3 estudantes) e 7º (4 estudantes) semestres. Os principais núcleos de significados identificados foram: avaliação da simulação clínica na aprendizagem médica, incluindo conforto, alegria e satisfação; aprendizagem em simulação clínica e antecipações do trabalho médico: fortalezas, fragilidades dos contextos de simulação clínica; e o guia como ferramenta de apoio no aprendizado médico. Conclusão: As análises empreendidas sinalizam que uma abordagem bem estruturada e uma preparação adequada são essenciais para que a simulação clínica alcance seus objetivos pedagógicos, conforme evidenciado pela literatura existente. O papel do docente e a clareza na criação dos cenários foram considerados fundamentais para o sucesso das simulações. A elaboração do Guia Prático: Processo de Aprendizagem em Contextos de Simulação Clínica como Produto Técnico Educacional, emergiu e foi validado/avaliado durante a presente pesquisa, representa um avanço na estruturação e acessibilidade das informações para os estudantes sobre simulação clínica na educação médica.
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Acesso aberto (Open Access)
Mapeamento e caracterização das instituições nacionais de equoterapia, com enfoque no litoral de São Paulo; um olhar da Terapia Ocupacional
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-10) Costa, Clara Reyna [UNIFESP]; Silva, Carla Cilene Baptista da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7118155019861351; https://lattes.cnpq.br/4101515117561581; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
A Equoterapia é um recurso terapêutico que visa trazer benefícios para os praticantes através da montaria com equinos que pode proporcionar benefícios como: melhora do controle postural e equilíbrio, estimulação sensorial, melhora na força muscular, conscientização do próprio corpo, aperfeiçoamento da coordenação motora, entre outros. Este estudo busca entender como se dá essa prática no Brasil. Propõe-se, assim, a analisar documentos-lei que regulamentam a atuação e entender como os centros se distribuem no território nacional com um enfoque maior na região do litoral de São Paulo, onde foram respondidas perguntas específicas relacionadas ao perfil destas instituições. Além disso, busca trazer uma reflexão acerca das potencialidades do Terapeuta Ocupacional dentro de lugares que trabalham com equoterapia. A pesquisa identificou que atualmente a prática da equoterapia está bem embasada por documentos reguladores. Também foi constatado que, apesar do estado de São Paulo possuir cerca de um quarto dos centros de equoterapia do país, o litoral paulista possui apenas três instituições registradas na ANDE Brasil. Por fim, este estudo trouxe argumentos que fazem possível concluir que o terapeuta ocupacional, devido às diversas possíveis contribuições, pode vir a ser um profissional importante em centros de equoterapia.
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Acesso aberto (Open Access)
SUAS sem racismo: precisa colocar cor?
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-20) Sirio, Gabriele Cristina de [UNIFESP]; Eurico, Márcia Campos [UNIFESP]; lattes.cnpq.br/7953157698593290; http://lattes.cnpq.br/9365646901249420; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil (1988), a Assistência Social é uma das áreas que compõem a Seguridade Social. Nos artigos 203 e 204 da Lei, estão descritos os objetivos, diretrizes e vedações da Assistência Social. A participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis (BRASIL, 1988), é uma diretriz de importante destaque para essa pesquisa, no que diz respeito ao controle social. Nesse sentido, os conselhos de assistência social terão um papel importante no desenvolvimento desta política, o que será dito mais tarde na Lei Orgânica da Assistência Social (1993) e na Política Nacional de Assistência Social (2004). O município de Igaraçu do Tietê, o qual será referência para essa pesquisa, está localizado no Estado de São Paulo. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE no último Censo 2022, Igaraçu do Tietê tem uma população de 23.106 pessoas. Em relação ao quesito raça/cor, segundo o Censo Demográfico (2010), 32 pessoas se autodeclararam amarelas, 66 indígenas, 12.702 brancas e 7.290 pretos e pardos. Considerando a apresentação dos dados do município de Igaraçu do Tietê, objetiva-se com essa pesquisa a análise da organização da Política de Assistência Social em relação a realização de propostas e ações a partir da campanha “SUAS sem racismo”, lançada em 2018. Pretende-se com essa pesquisa, responder algumas inquietações no que diz respeito às construções de ações de combate ao racismo no município de Igaraçu Tietê, tendo como base a campanha “SUAS sem racismo”. Vale ressaltar que isso será possível a partir da análise documental das propostas das conferências municipais de assistência social que contam com a representação dos órgãos públicos, sociedade civil, trabalhadores do SUAS, entidades sociais e usuários. Esta pesquisa, é permeada pelo estudo bibliográfico, pautada no compromisso com a valorização de intelectuais negros (as) como Márcia Campos Eurico, Silvio Almeida, Lourenço Cardoso, Milton Santos, Kabengele Munanga, Conceição Evaristo, Bell Hooks, Dennis Oliveira, Cida Bento e Chimamanda Ngozi Adichie, sendo referenciados enquanto intelectuais negros (as) que contribuem com seus conhecimentos nos estudos sobre raça e a fundamentação dos conceitos como escrevivência, mito da democracia racial, narrativa confessional, racismo estrutural e racismo institucional.