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Efeito do estresse térmico testicular na atividade mitocondrial e fragmentação de DNA de espermatozoides murinos
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-05-09) Miyazaki, Mika Alexia [UNIFESP]; Bertolla, Ricardo Pimenta [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8479803539567479; http://lattes.cnpq.br/4527664839744803
Objetivo: Simular a hipertermia testicular transitória e verificar se as alterações funcionais persistem nos espermatozoides após um ciclo completo de espermatogênese. Métodos: Foram utilizados 22 camundongos machos da linhagem C57BL/6 distribuídos em três grupos: Controle (n=7), Estresse térmico (n=7) e Sham (n=8). Para o grupo de estresse térmico, os animais foram sedados e a terça parte inferior do corpo (bolsa testicular, membros posteriores e cauda) foram imersas em banho de água a 40°C± 0.5ºC por 30 minutos por 6 dias consecutivos. O grupo Sham foi submetido ao mesmo protocolo, entretanto em temperatura a 33 °C± 0.5ºC. Após 35 dias do último dia de hipertermia testicular, os animais foram eutanasiados e da cauda do epidídimo foram coletados espermatozoides utilizados para mensuração da concentração, análise de fragmentação de DNA e atividade mitocondrial. Para a análise estatística, foi verificada a normalidade da distribuição dos dados pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Então, os grupos os controle, estresse térmico e sham foram comparados pela Análise de Variancia (ANOVA), seguido do teste post hoc LSD de Fisher quando verificado diferença estatística entre os grupos. Um erro alfa (α) de 5% foi adotado. Resultados: No presente estudo, não foi observada diferença estatísticamente significativa entre os grupos em relação a concentração espermática recuperada. Entretanto, foi revelado maior fragmentação de DNA e baixa atividade mitocondrial nos espermatozoides após 35 dias da finalização do estímulo. Conclusões: O modelo de estresse térmico aplicado neste estudo resultou em espermatozoides com função alterada
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Estudo das fraturas do úmero por trauma de baixo impacto em adultos acima de 50 anos de idade: Análise retrospectiva do banco de dados de internação hospitalar no Brasil, de 2004 a 2013
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-13) Tavano, Fabio Tadeu [UNIFESP]; Szejnfeld, Vera Lucia [UNIFESP]; Silva, Alex Rocha Bernardes da {UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5262712108765585; http://lattes.cnpq.br/6377396710590964; http://lattes.cnpq.br/9487897460714947
Introdução: As fraturas de úmero por fragilidade são frequentes, com um aumento crescente da incidência em idosos, o que representa um importante impacto na qualidade de vida e função do ombro afetado. Essas fraturas apresentam maior prevalência em mulheres acima de 65 anos, tornando-se a terceira mais comum por osteoporose, ficando atrás das de quadril e antebraço distal. Estudos epidemiológicos sobre as fraturas de úmero no Brasil são escassos e não incluem análises estatísticas das taxas de internação e tratamento. Objetivos: Calcular as taxas de fratura de úmero por fragilidade no Brasil de 2004 a 2013, em pacientes internados maiores de 50 anos, conforme o sexo, faixa etária e região geográfica, além de comparar as taxas de fraturas de úmero com as de antebraço distal. Métodos: Estudo retrospectivo observacional ecológico, com análise de tendência temporal, em pacientes acima de 50 anos, admitidos em rede hospitalar do Sistema Único de Saúde no Brasil, de 2004 a 2013. Os dados utilizados foram obtidos do Sistema de Informação Hospitalar, selecionados a partir dos Códigos Internacionais de Doenças para fraturas de úmero e antebraço distal, seguidos de seleção de códigos de traumas de baixo impacto. Realizou-se o cálculo das taxas de fraturas, por sexo, faixa etária e região geográfica, além de análise de regressão linear. Foi feita a comparação das taxas de fratura de úmero e antebraço, agrupadas em triênios, mediante análise de variância em blocos e nível de significância de 5%. Resultados: A taxa média de fraturas de úmero foi de 12,56 por 100.000 habitantes, sendo 14,11 no sexo feminino e 10,85 no sexo masculino. No período, houve um aumento de 16,3% da taxa absoluta dessas fraturas na população total, porém este aumento foi significativo apenas no sexo feminino (p 0,024). Em relação à faixa etária e sexo, verificamos que as faixas de 70 a 79 anos e acima de 80 anos, do sexo feminino, apresentaram aumento acentuado de 97% e 127% respectivamente, em comparação com mulheres mais jovens. O sexo masculino não apresentou aumento pronunciado com a idade. Ao longo de 10 anos, na análise de regressão linear, observou-se tendência de redução das taxas de fratura de úmero no período de 2004 a 2008, seguida de ascensão contínua a partir de 2009, principalmente, no sexo feminino da Região Sudeste (p 0,031). Na análise de variância em blocos, as taxas de fratura de antebraço foram significativamente maiores que as taxas de úmero em todas as faixas etárias do sexo feminino e nas faixas de 50 e 60 anos no sexo masculino. Conclusões: De 2004 a 2013, as taxas de fratura de úmero de baixo impacto em pacientes acima de 50 anos internados em rede hospitalar pública aumentaram, sobretudo, em mulheres com mais de 70 anos, da Região Sudeste do país. As taxas de fraturas do antebraço superaram as taxas de úmero em mulheres de todas as idades e nos homens abaixo de 70 anos.
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A three-front parallel branch-and-cut algorithm for production and inventory routing problems
(INFORMS, 2023) Chaves, Antonio Augusto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4973949421738244
Production and inventory routing problems consider a single-product supply chain operating under a vendor- managed inventory system. A plant creates a production plan and vehicle routes over a planning horizon to replenish its customers at minimum cost. In this paper, we present two- and three-index formulations, implement a branch-and-cut algorithm based on each formulation, and introduce a local search matheuristic- based algorithm to solve the problem. In order to combine all benefits of each algorithm, we design a parallel framework to integrate all three fronts, called the three-front parallel branch-and-cut algorithm (3FP-B&C). We assess the performance of our method on well-known benchmark instances of the inventory-routing problem (IRP) and the production-routing problem (PRP). The results show that our 3FP-B&C outperforms by far other approaches from the literature. For the 956 feasible small-size IRP instances, our method has proved optimality for 746, being the first exact algorithm to solve all instances with up to two vehicles. 3FP-B&C has found 949 best-known solutions (BKS), with 153 new BKS (NBKS). For the large-size set, our method provides two new optimal solutions (OPT), and found 82% of BKS, being 70% of NBKS for instances with up to 5 vehicles. This result is more than twice the number of BKS considering all heuristic methods from the literature combined. Finally, our 3FP-B&C found the best lower bounds (BLB) for 1169/1316 instances, outperforming all previous exact algorithms. On the PRP, our method obtained 278 OPT out of the 336 instances of Adulyasak, Cordeau, and Jans (2014a) being 19 new ones, in addition to 335 BKS (74 NBKS) and 313 BLB (52 new ones). On the PRP set of Archetti et al. (2011), our algorithm finds 1105 BKS out of 1440 instances, with 584 NBKS. Besides that, our 3FP-B&C is the first exact algorithm to solve the instances with an unlimited fleet, providing the first lower bounds for this subset with an average optimality gap of 0.61%. We also address the very large-size instance set of Boudia, Louly, and Prins (2007), the second exact algorithm to address this set, outperforming the previous approach by far. Finally, a comparative analysis of each front shows the gains of the integrated approach.
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Infarto Agudo do Miocárdio: o "Ataque do Coração"
(Unifesp, 2024) Fonseca, Cassiane Dezoti da [UNIFESP]; Sousa, Lara Luiza [UNIFESP]; Santos, Mariana Lima dos [UNIFESP]; Margarido, Paola Fernanda Arcuri [UNIFESP]; Dornelles, Thaisa Santana [UNIFESP]; Gentil, Beatriz Borges [UNIFESP]; Lemes, Stephani [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0639643818813583
Folder informativo elaborado por alunas do 2º ano da Enfermagem EPE/UNIFESP, para curricularização da UC Enfermagem Clínica. Tem como finalidade informar e conscientizar o público-geral acerca da fisiopatologia do Infarto Agudo do Miocárdio, bem como seus sinais e sintomas, prevenção e primeiros socorros, utilizando linguagem acessível e de fácil entendimento.
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Análise de citocinas presentes em tecido placentário associadas à infecção pelo SARS-CoV-2 durante a gestação
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-20) Barpp, Patricia Sotter Rodrigues [UNIFESP]; Bonetti, Tatiana Carvalho Souza [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4844851515888706; http://lattes.cnpq.br/3864435158351345
Introdução: Durante a pandemia da COVID-19, observou-se que gestantes apresentam maior probabilidade de serem hospitalizadas e necessitar de internação em unidades de terapia intensiva que mulheres não gestantes quando infectadas pelo SARS-Cov-2. Apesar do vírus ter transmissão vertical rara, ele pode infectar células placentária e alterar mecanismos moleculares deste tecido. Objetivos: Avaliar citocinas presentes em extrato placentário de parturientes infectadas pelo SARS-CoV-2 durante a gestação ou na vigência do parto, comparado com grupo controle sem infecção. Métodos: Foram incluídas no estudo parturientes assistidas no Departamento de Obstetrícia da EPM-UNIFESP ou Amparo Maternal no período de outubro de 2020 a fevereiro de 2021, que apresentassem infecção pelo SARS-CoV-2 durante a gestação ou no momento do parto. Como grupo controle foram incluídas parturientes sem infecção prévia ou atual pelo SARS- CoV-2. Foram coletadas amostras de tecido placentário, sangue periférico da parturiente e sangue de cordão umbilical. Foi avaliada a presença de anticorpos IgG anti-SARS-CoV-2 em amostras de sangue periférico materno e de cordão umbilical; e a concentração de citocinas (IL-6, IL-8, IL-15, IL-18 e IP-10) em extrato placentário. Resultados: Gestantes infectadas pelo SARS-CoV-2 em algum momento da gestação ou parto apresentam um aumento de IL-18 comparado ao grupo controle. A concentração de IL- 18 está associada com a presença da infecção, mesmo quando ajustada para tipo de parto e idade gestacional por modelos de regressão linear múltipla. A média de semanas da infecção até o parto foi 15.92±11.21 para as parturientes do grupo COVID-G e 1.22±0.44 para aquelas do grupo COVID-P. Ainda, a maioria dos casos foram assintomáticos-leves em ambos os grupos, COVID-G (80%) e COVID-P (67%). Não houve associação do aumento da IL-18 com o tempo da infecção em relação ao momento do parto (coleta da amostra) ou gravidade dos sintomas. Conclusões: Ao analisar as concentrações de citocinas em extrato placentário de gestantes infectadas pelo SARS-CoV-2, observamos um aumento significativo da IL-18, e uma elevação menos evidente e não estatisticamente significante das IL-15 e IP-10. Corroborando com a literatura, os resultados deste estudo sugerem que a infecção pelo SARS-CoV-2 gera um perfil inflamatório na placenta das gestantes infectadas, mediado principalmente pela IL-18. Palavras-chave: SARS- COVID-19, citocina, IL-18, gravidez e placenta.