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Acesso aberto (Open Access)
Diferenças entre categorias e correlação entre variáveis neuromotoras e desempenho de jovens surfistas
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-11-29) Santos, Marcel Fernandes [UNIFESP]; Guerra, Ricardo Luís Fernandes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3856113753837921; http://lattes.cnpq.br/1807657206383233; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
O objetivo desse estudo foi caracterizar, comparar e correlacionar variáveis neuromotoras com a performance de jovens das categorias de base do surfe. Para tanto, foram avaliados 76 atletas das categorias masculina e feminina sub12 (15), sub14 (19), sub16 (20) e sub18 (22) do Circuito Hang Loose Surf Attack e observada a colocação final no ranking. As variáveis analisadas foram: Maturação (Pico de Velocidade de Crescimento - PVC), controle motor e estabilidade (In-Line half-kneeling), equilíbrio dinâmico (Y-Balance Test - YBT), mobilidade e estabilidade de ombros e tronco (Upper Quarte Y-Balance Test - UQYBT), potência de membros inferiores (Countermovement Jump - CMJ e Squat Jump - SJ) e de membros superiores (Arremesso Medicine Ball - AMB). Foi realizado cálculo do coeficiente de correlação de Spearman e o nível de significância adotado foi 5%. Os resultados mostraram que na categoria sub12 masculina houve correlações entre a colocação no ranking e YBT_D_Ant (r = 0,80), YBT_D_ScoreComp (r = 0,69) e YBT_E_Ant (r = 0,94) e, na feminina para o YBT_E_Ant (r = 0,92). A categoria sub14 masculina apresentou correlação para AMB (r = -0,58), CMJ(W/kg) (r = -0,68), SJ(cm) (r = -0,76) e SJ(W/kg) (r = -0,70), já a categoria feminina apresentou correlação para Maturação (r = 0,76), YBT_D_Med (r = -0,80), YBT_D_Lat (r = -0,87), UQYBT_D_Sup (r = -0,83), UQYBT_D_ScoreComp (r = -0,76) e YBT_E_Lat (r = -0,93). A categoria sub16 apresentou correlação apenas na categoria masculina no UQYBT_E_Sup (r = 0,63). Na categoria sub18 masculina a correlação apareceu para YBT_D_Med (r = -0,58) e na feminina para UQYBT_D_Med (r = -0,78). Quando comparada as categorias, observou-se tanto no masculino quanto feminino que não houve diferenças entre sub16 e sub18, já entre sub12 e sub14 houve diferença no aspecto maturacional no masculino (p = 0,036). Porém, quando comparadas sub12 e sub14 com sub16 e sub18 observou-se diferenças (p ≤ 0,05) em praticamente todas as variáveis para o masculino e, para o feminino, diferenças maturacionais quando comparado sub12 com sub16 e sub18 (0,018 e 0,003 respectivamente) assim como quando comparado sub14 com sub16 e sub18 (0,039 e 0,007 respectivamente). Além disso, a produção relativa de força (W/kg) foi diferente entre sub12 e sub18 (0,014). Concluiu-se que na categoria sub12 feminina e principalmente masculina, a dorsiflexão plantar em ambos os lados é inversamente proporcional ao ranking. Já a categoria sub14 masculina se mostrou influenciada pela potência de membros superiores e inferiores e a categoria feminina pelo nível maturacional e melhores níveis de alcance unilateral dinâmico de membros inferiores e superiores, ao passo que as categorias sub16 e sub18 demonstraram poucas variáveis correlacionadas com o ranking em ambos os sexos.
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Acesso aberto (Open Access)
Transmasculinidades e envelhecimento: perspectivas sobre cuidado e saúde
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-02) Repolês, Sereno Sofia Gonçalves [UNIFESP]; Pereira, Pedro Paulo Gomes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1474930426841995; http://lattes.cnpq.br/6562590916981946
Esta pesquisa se dedicou a investigar as noções de envelhecimento, cuidado e acesso à saúde desde as narrativas de seis pessoas transmasculinas, com idades entre 45 e 65 anos, residentes na Região Metropolitana de São Paulo. Trata-se de uma investigação etnográfica realizada por meio de uma imersão na vida cotidiana dos interlocutores e da realização de entrevistas. A tese, composta por três artigos, parte da caracterização de aspectos das experiências e narrativas sobre o envelhecer transmasculino, destacando sua dimensão processual, e identifica a influência das barreiras de acesso à saúde sobre as suas experiências de envelhecimento. Além disso, procura compreender os efeitos de discursos patologizantes sobre as materializações performativas do cuidado. Por fim, reconstrói-se itinerários terapêuticos na busca por cuidados, para identificar e compreender os desafios, bem como os agenciamentos criativos e processos de atribuição de sentido, mobilizados em seus percursos a fim do restabelecimento e manutenção da saúde e bem-estar. Em conjunto, esses elementos oferecem contribuições para a compreensão das experiências de envelhecimento e das necessidades em saúde das pessoas transmasculinas.
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Acesso aberto (Open Access)
Avaliação do potencial histopatológico e de desregulação endócrina do larvicida piriproxifen no modelo experimental Danio Rerio
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-04) Luz, Maria Célia Sanches Oliveira [UNIFESP]; Pereira, Bruno Fiorelini [UNIFESP]; Giannocco, Gisele [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6890985350118872; http://lattes.cnpq.br/7576513512268341; http://lattes.cnpq.br/0624765800266097
Os impactos antrópicos em ambientes aquáticos ocasionam a exposição da fauna e flora a inúmeras substâncias, das quais, muitas vezes, desconhecemos seus reais efeitos individuais e em misturas. Dentre os agentes que são constantemente liberados, os pesticidas mostram-se relevantes, não só pelas quantidades utilizadas, mas também pela diversidade de compostos produzidos e registrados no Brasil. Embora alguns especialistas defendem que não há risco se a quantidade de ingredientes ativos esteja dentro do limite regulamentado, dados de ocorrência de ingredientes ativos de pesticidas nos ambientes aquáticos brasileiros ainda são escassos. Entre os testes ecotoxicológicos com peixes, o modelo baseado no zebrafish tem se tornado popular para avaliação da toxicidade, principalmente por ser um organismo com anatomia, fisiologia e desenvolvimento similares a vertebrados superiores e por ser representativo e reconhecido como modelo em ambientes aquáticos. O composto utilizado neste estudo, o Piriproxifen, é um pesticida de amplo espectro contra artrópodes e comumente utilizados no Brasil no combate a endemia de Aedes aegypti. Com isso este trabalho visou avaliar os possíveis efeitos do Piriproxifen (PPF), focando na sua ação após uma exposição subcrônica (14 dias), no modelo experimental Zebrafish. Estas análises foram realizadas por meio da identificação de alterações histopatológicas qualitativas no fígado, brânquias, rins e intestino e da expressão gênica de genes associados ao estresse oxidativo e a hormônios ligados a tireoide e o hormônio do crescimento, no cérebro da espécie Danio rerio (Zebrafish). Todos os parâmetros analisados foram alterados pelo composto evidenciando que o mesmo apesar de já liberado para o uso em água potável deve ser melhor estudado quanto aos seus efeitos para a saúde humana e efeitos no ecossistema, pois tivemos como achados potenciais efeitos tóxicos histopatológicos nos diferentes órgãos, demonstrando que ele atinge organismos não alvo, além de ser um desregulador endócrino levando ao hipotireoidismo e ao estresse oxidativo.
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Acesso aberto (Open Access)
teste de submissão - envio de email submissão aprovada e disponibilizada para Secretaria do PPG - não é necessária nenhuma ação
(Universidade Federal de São Paulo, 2025) teste, teste; teste, teste; lattes; Lattes
teste de submissão - envio de email submissão aprovada e disponibilizada para Secretaria do PPG - não é necessária nenhuma ação
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Acesso aberto (Open Access)
Subvertendo o Slasher? Representatividade de gênero, raça e sexualidade na trilogia Rua do Medo (2021)
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-13) Silva, Ana Karolina Aparecida Alves da [UNIFESP]; Rosin, Maíra Cunha; http://lattes.cnpq.br/2813739330929308; http://lattes.cnpq.br/0832995265637188
O presente trabalho tem como objetivo analisar e refletir sobre as representatividades de gênero, raça e sexualidade, presentes no enredo, da trilogia slasher Rua do Medo (2021). Dirigida e co-roteirzada por Leigh Janiak, a trilogia é uma adaptação dos livros de terror juvenil de R. L. Stine, que foi lançada semanalmente em julho de 2021 pela plataforma de streaming Netflix. São três filmes com três temporalidades diferentes, sendo eles: Rua do Medo: 1994, onde se passam os acontecimentos presentes da trilogia; Rua do Medo: 1978 é um flashback ao massacre no acampamento Nightwing; e Rua do Medo: 1666, que é dividido em duas partes, no século XVII acompanhamos a história da “bruxa” Sarah Fier e o desfecho da trilogia em 1994. Este trabalho tem como problema de pesquisa pensar a origem do subgênero slasher, como o subgênero e a trilogia em questão dialogam com a história dos Estados Unidos, e se a trilogia é capaz, e até que ponto, de subverter e reescrever a representatividade feminina, racial e queer no slasher. Rua do Medo (2021) é um objeto de pesquisa relevante no que se refere às questões de gênero, raça e sexualidade a partir do momento que se dispõe a discutir e questionar as narrativas de filmes slasher. A metodologia apoia-se na análise fílmica e na leitura de textos contemporâneos de autoras que estudam questões femininas, de raça e sexualidade no cinema de horror, de modo a relacionar a trilogia com a história dos Estados Unidos e a encontrar elementos que diferenciem o objeto de pesquisa em questão de outros filmes slasher. O objetivo é analisar e compreender até que ponto essas questões podem ser utilizadas para se ressignificar, subverter e reescrever o subgênero slasher.