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Submissões Recentes

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Alterações na gravidez: guia sobre mudanças e sintomas para pessoas grávidas
(UNIFESP, 2024) Marcacine, Karla Oliveira [UNIFESP]; Silva, Thales Philipe Rodrigues da [UNIFESP]; Santos, Mariana Lima dos [UNIFESP]; Aly, Bel Moretti [UNIFESP]; Sousa, Lara Luísa [UNIFESP]; Bernardini, Mariana de Goes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8215365139117330
Folder informativo produzido para curricularização da UC Saúde da Mulher e Reprodutiva 1, por alunos do 3º ano da graduação de enfermagem. Tem como público-alvo gestantes, puérperas e familiares e como finalidade a conscientização e sensibilização acerca das mudanças gravídicas e suas explicações fisiológicas e informação de métodos não farmacológicos para alívio destes, ambos com linguagem de fácil entendimento. Esse conhecimento é essencial para garantir uma gravidez saudável e bem-sucedida, visto que proporciona tranquilidade, permite reconhecimento de sinais de alerta e tomada de decisões conscientes, facilitando assim a adaptação ao processo complexo que é a gestação.
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Detecção de anticorpos contra o receptor de acetilcolina: avaliação de métodos comerciais e construção de um ensaio baseado em células
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-15) Santos, Larissa Diogenes [UNIFESP]; Keppeke, Gerson Dierley [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7269833349574761; https://lattes.cnpq.br/1462574334544118
Introdução: A Myasthenia gravis (MG) é uma doença autoimune caracterizada por autoanticorpos patogênicos que reagem contra os receptores de acetilcolina nicotínicos (nAChR), interrompendo a comunicação neuromuscular. O ensaio de Radioimunoprecipitação (RIPA) é recomendado para detectar autoanticorpos contra AChR, mas sua complexidade e uso de materiais radioativos limitam seu uso. Objetivos: 1- avaliar o desempenho de diferentes metodologias comerciais de detecção de reatividade anti-nAChR, incluindo um novo ensaio baseado em células (CBA) e dois kits de ELISA, em relação ao padrão ouro RIPA. 2- o objetivo secundário consistiu no desenvolvimento in house de um ensaio para a detecção de anti-nAChR. Métodos: Foram incluídas 145 amostras com indicação médica para avaliação de reatividade anti-AChR. Kits comerciais: RIPA, ELISA indireto, ELISA competitivo, e um CBA com células fixadas (CBA-F). Para o CBA in house, uma linhagem celular HEK293T que expressa o receptor AChR completo (genes de camundongo) em sua superfície de maneira estável (HEK293T-mAChR) foi construída. As células ainda vivas foram utilizadas como substrato para uma reação de imunomarcação, usando como sonda primária as amostras, recebendo o nome de CBA-L (live cells). Resultados: Pelo método RIPA, 63 foram negativas (RIPA-Neg <0,02 nmol/L), 18 foram classificadas como Borderline (≥0,02 – 1 nmol/L) e 64 foram positivas (RIPAPos >1 nmol/L). O ELISA competitivo mostrou baixa concordância com o RIPA (Kappa = 0,216), tornando este kit específico inviável para aplicação clínica. O ELISA indireto demonstrou concordância substancial (Kappa = 0,652) com RIPA, além de sensibilidade de 76,9% e especificidade de 94% para diagnóstico de MG. O biochip CBA-F comercial, onde células fixadas expressando AChR agrupado pela rapsina foram usadas como substrato, exibiu os melhores resultados, concordância quase perfeita com o RIPA (Kappa = 0,984), com sensibilidade de 98,1% e especificidade de 96,7% para diagnóstico de MG. Além disso, uma análise semiquantitativa mostrou uma forte correlação entre a titulação por diluição seriada no CBA-F, o ELISA indireto e os níveis obtidos pelo RIPA (r=0,793 e r=0,789, respectivamente). Para o CBA-L desenvolvido in house, a estratégia de análise por citômetro de fluxo e baseado na intensidade média de fluorescência resultou em desempenho inferior ao esperado, com concordância razoável com o RIPA (Kappa = 0,281). A especificidade do CBA-L para MG foi de 93%, porém em detrimento da sensibilidade de apenas 35%. Conclusões: O CBA-F comercial apresentou excelente desempenho analítico para diagnóstico de MG e em comparação com o RIPA, tornando-o um potencial substituto para o RIPA em laboratórios clínicos. Alguns ensaios em fase sólida (como o ELISA indireto aplicado aqui), assim como a titulação do CBA-F por diluições seriadas, oferecem opções confiáveis para estimar os níveis de autoanticorpos anti-AChR após a confirmação da positividade pelo CBA-F.
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Assistência e diretrizes ao paciente diagnosticado com linfedema, por meio de um aplicativo móvel para autogestão de sua doença
(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-30) Venafre, Fernanda Feijoeiro [UNIFESP]; Song, Elaine Horibe [UNIFESP]; Oliveira Filho, Renato Santos de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3651646377594194; http://lattes.cnpq.br/5423291926154188; http://lattes.cnpq.br/1806560643134669
Introdução: O linfedema é uma doença crônica que causa morbidade. A disparidade entre diagnóstico, tratamento e financiamento da doença dificultam o gerenciamento do linfedema pelo paciente. Objetivo: Desenvolver um aplicativo móvel ao paciente diagnosticado com linfedema para a assistência e autogestão da sua doença. Método: A metodologia aplicada foi o Design Thinking, cujas etapas são: descobrir, definir, desenvolver e entregar. Na etapa “Descobrir”, foi realizada busca de anterioridade, levantamento bibliográfico e aplicação do questionário a 30 pacientes com linfedema. Em “Definir” as informações obtidas definiram o problema, identificado como a autogestão da doença. Em “Desenvolver”, reuniões de brainstorming foram realizadas para desenvolver um aplicativo que atendesse às necessidades. Na fase “Entregar”, um protótipo do aplicativo digital foi entregue aos participantes do estudo para avaliação de usabilidade, definição do conteúdo e das características do funcionamento. Resultados: Na etapa “Descobrir”, foram entrevistados 30 pacientes e 63% deles classificaram o tema “gerenciamento do linfedema” como o mais relevante. Em “Definir”, evidenciou-se a carência de suporte e diretrizes para o controle do linfedema. Em “Desenvolver”, foi desenvolvido o aplicativo “Dema” e suas funcionalidades para o autocuidado diário, vídeos explicativos e condutas terapêuticas adotadas na autogestão do linfedema. Na fase “Entregar” o protótipo do aplicativo foi analisado pelos participantes, sugestões de melhorias e inclusão de notificações foram acatadas. Em seguida o aplicativo foi disponibilizado nas lojas de aplicativos para Android e iOS. Conclusão: Foi desenvolvido o aplicativo “Dema” ao paciente com linfedema, para a assistência e a autogestão de sua doença.
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Custos de hospitalização por infecções respiratórias causadas por três coronaviroses, vírus sincicial respiratório e vírus parainfluenza tipo 3 em países emergentes: uma revisão sistemática
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-05-09) Rocha Filho, César Ramos [UNIFESP]; Trevisani, Virginia Fernandes Moça [UNIFESP]; Saconato, Humberto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7796541560355173; http://lattes.cnpq.br/9054730236021091; http://lattes.cnpq.br/8701943491830962
Objetivo: Identificar e avaliar as evidências disponíveis sobre os custos relacionados aos cuidados hospitalares da COVID-19a, SARSb, MERSc e as infecções respiratórias agudas relacionadas ao VSRd e VPIH-3e em populações de países emergentes. Métodos: Revisão sistemática padrão Cochrane, com alterações metodológicas para recuperação e análise da qualidade de estudos econômicos. Os custos extraídos foram convertidos em dólares internacionais (U$ 2021), a partir da paridade do poder de compra ajustada. Resultados: Não foram identificadas evidências para SARS, MERS e VPIH-3. No total, foram incluídos nove estudos, sendo cinco avaliações econômicas para COVID-19 e quatro para VSR. Em relação a COVID-19, os custos menor e maior por paciente em enfermaria foram observados na Turquia (U$ 900,08) e no Brasil (U$ 5.093,38), respectivamente; enquanto em cuidados críticos (UTIf) foram observados na Turquia (U$ 2.984,78) e na China (U$ 52.432,87), respectivamente. “Serviços hospitalares” foram os maiores direcionadores de custos na enfermaria (58%-88%) e em cuidados críticos (54%-87%), apesar de “tratamento” (72%-81%) ter sido outro componente importante para esse último grupo. Para o VSR, entre pacientes na enfermaria pediátrica um menor e maior custo total foram estimados em hospitais da Malásia (U$ 347,60) e Colômbia (U$ 709,66), respectivamente. Na UTI pediátrica, um menor e maior custo foram estimados em hospitais da China (U$ 1.068,26) e México (U$ 3.815,56), respectivamente. Não houve consenso sobre o principal direcionador de custo. No entanto, as evidências descreveram que os medicamentos (tratamento) foram responsáveis por mais de 30% do custo total. Em todos os estudos, foi observada uma alta heterogeneidade nos métodos de análise, impedindo o agrupamento por país ou região. Conclusão: A COVID-19 e infecção pelo VSR apresentam um impacto econômico substancial para os sistemas de saúde e para a sociedade. O reporte adequado de características de participantes e do contexto em estudos futuros poderão otimizar a análise de validade externa dos achados, bem como de influenciadores de custo.
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Gamificação no ensino técnico profissionalizante como uma ferramenta para ensino e aprendizagem
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-22) Mello, André Dalpino [UNIFESP]; Tarcia, Rita Maria Lino [UNIFESP]; Moura, Antônio Álvaro de Assis; http://lattes.cnpq.br/7484658295582373; http://lattes.cnpq.br/5091970329164141; http://lattes.cnpq.br/2670440523578476
Introdução: A Gamificação é uma ferramenta que encontro na Educação um solo muito fértil para o seu crescimento, e nos últimos anos seu crescimento vem sendo expressivo. Está ferramenta não envolve necessariamente atividades com jogos eletrônicos, mas sim, a aplicação da lógica dos games em diferentes contextos, como no contexto escolar. A literatura afirma que a gamificação se constitui na utilização da mecânica dos games em cenários não games, criando espaços de aprendizagem mediados pelo desafio, pelo prazer e entretenimento que a técnica proporciona. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo de avaliar a percepção e satisfação dos discentes do curso técnico profissionalizante em Análises Clínicas do Centro Método de Ensino frente à ferramenta da gamificação. Método: Este estudo é de caráter exploratório, descritivo e de abordagem qualitativa, e utilizaremos modalidade de grupo focal, onde através de um ambiente informal, visamos obter o máximo de informações sobre a experiência dos discentes com a ferramenta de gamificação. A ferramenta de gamificação a ser aplicada é o conteúdo gamificado Hematopoese, a qual, os discentes do terceiro módulo do curso técnico profissionalizante em Análises Clínicas, passaram pela experiência. Resultados e Discussão: Após a vivência com o conteúdo gamificado, os discentes foram submetidos a um encontro na modalidade grupo focal, onde foram coletados os apontamentos referentes à experiência com conteúdo gamificado. As análises dos dados evidenciaram ser uma ferramenta de gamificação positiva e aceita pelos discentes, onde contribuiu para o ensino e aprendizagem dos mesmos. Conclusão: A gamificação no curso técnico profissionalizante mostrou-se uma excelente ferramenta para o ensino e aprendizagem.