Título alternativo | Molecular epidemiology of oxacillin-resistant Staphylocococcus aureus isolated from Argentina, Brazil and Chile, during the 1997-2006 period |
Autor |
Andrade, Soraya Sgambatti
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Orientador |
Pignatari, Antonio Carlos Campos
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Instituição | Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
Pós-graduação | Infectologia - São Paulo |
Resumo | Objetivos: (i) avaliar a distribuição dos tipos de SCCmec e freqüência da leucocidina de
Panton-Valentine (PVL) em Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA), coletados
como parte de um programa de vigilância em sete centros médicos na Argentina, Brasil e Chile;
(ii) avaliar a relação entre os tipos de SCCmec e perfis de sensibilidade a antimicrobianos; (iii)
caracterizar os clones de MRSA predominantes nestes centros médicos, utilizando a técnica de
eletroforese em campo pulsado (PFGE). Material e Métodos: Foram incluídos todos os
isolados MRSA dos sete centros médicos, coletados como parte do Programa SENTRY na
América Latina no período 1997-2006. As amostras foram estratificadas em dois subgrupos, de
acordo com a sensibilidade in vitro a agentes não β-lactâmicos: multissensível (MS-MRSA) e
multirresistente (MR-MRSA). Amostras representativas de cada subgrupo, selecionadas de
acordo com o ano e país de isolamento, foram submetidas a testes fenotípicos e genotípicos
adicionais. Os tipos de SCCmec foram caracterizados pela reação em cadeia da polimerase
(PCR) multiplex, seguidos da pesquisa do complexo ccr e PVL, caso pertinente. Os tipos
clonais foram investigados por PFGE. As características demográficas dos pacientes infectados
foram analisadas de acordo com cada subgrupo de SCCmec. Resultados: Foram avaliados
56 isolados de MS-MRSA e 141 de MR-MRSA. A maioria de amostras MS-MRSA carreavam
SCCmec I (35,7%) ou IV (46,4%); por outro lado, o tipo III predominou no subgrupo MR-MRSA.
A maioria de SCCmec I foi detectado na Argentina (n=5) e Chile (n=14). A maioria das 26
amostras tipo IV foram identificadas no Brasil (n=20), apenas cinco foram positivas para PVL, e
a média da concentração inibitória mínima (CIM) para oxacilina foi de 45,1 µg/ml. O
dendograma obtido pelo perfil de bandas de PFGE classificou as amostras em três grupos
distintos: clone brasileiro epidêmico (SCCmec III), clone pediátrico (SCCmec IV), e uma
linhagem possivelmente relacionada ao clone Chile/Córdoba (SCCmec I). Conclusões: A
coleção de MRSA avaliada continha uma grande diversidade de tipos de SCCmec e linhagens
clonais. Os perfis de sensibilidade (MS-MRSA e MR-MRSA) correlacionaram-se bem aos tipos
de SCCmec nas diferentes regiões geográficas avaliadas. Objectives: (i) to evaluate the SCCmec type distribution and the frequency of PantonValentine leukocidin (PVL) gene among methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) collected as part of a surveillance program from seven medical centers in Argentina, Brazil and Chile; (ii) to evaluate the relationship between SCCmec types and antimicrobial susceptibility profiles; (iii) to characterize the predominant MRSA clones in these medical centers, employing the pulsed-field gel electrophoresis (PFGE) technique. Material and Methods: All MRSA isolates from the seven participant centers, collected as part of the SENTRY Latin American Program during 1997-2006 were included. MRSA were stratified into two subgroups: multi-susceptible (MS-MRSA) and multi-resistant (MR-MRSA), according to in vitro susceptibility to selected non-β- lactam agents. Representative isolates of each subgroup, selected by year and country of isolation, were submitted to additional phenotypic and genotypic testing. SCCmec types were characterized by multiplex polymerase chain reaction, followed by ccr complex and PVL assessment if applicable. Clonal types were determined by PFGE. Demographic characteristics of infected patients were analyzed according to each SCCmec subgroup. Results: Overall, a total of 56 MS-MRSA and 141 MR-MRSA were evaluated. Most MS-MRSA harbored either SCCmec I (35,7%) or IV (46,4%); in contrast, SCCmec III prevailed among MR-MRSA. The majority of SCCmec I was detected in Argentina (n=5) and Chile (n=14). Among the 26 type IV isolates, most were identified in Brazil (n=20), only five carried the PVL gene and their mean oxacillin minimal inhibitory concentration (MIC) value was 45,1 µg/ml. The band-based dendogram clustered the Latin American MRSA strains into three distinct PFGE groups: the Brazilian epidemic clone (SCCmec III), the pediatric clone (SCCmec IV), and a lineage possibly related to the Chile/Cordoba clone (SCCmec I). Conclusions: Genetic and geographic diversity of SCCmec and clonal types were identified in the MRSA collection evaluated. Phenotypic susceptibility patterns (MS-MRSA and MR-MRSA) correlated well to specific SCCmec types in the geographic regions evaluated. |
Palavra-chave |
Staphylococcus aureus
Oxacilina Epidemiologia molecular |
Idioma | Português |
Financiador | Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) |
Data de publicação | 2008 |
Publicado em | ANDRADE, Soraya Sgambatti. Epidemiologia molecular de Staphylococcus aureus resistentes à oxacilina isolados na Argentina, Brasil e Chile no período de 1997 a 2006. 2008. 104 f. Tese (Doutorado em Ciências) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2008. |
Publicador | Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
Extensão | 104 f. |
Direito de acesso | Acesso aberto ![]() |
Tipo | Tese de doutorado |
Endereço permanente | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39352 |
Nome:
Publico-39352.pdf
Tamanho: 1.045MB Formato: PDF Descrição: |
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