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Análise da associação entre cognição e modificações microestruturais da substância branca em pacientes com malformação arteriovenosa cerebral
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-23) Nascimento, Victor Santos [UNIFESP]; Chaddad Neto, Feres Eduardo Aparecido [UNIFESP]; Coelho, Daniela de Souza [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3251530625558141; http://lattes.cnpq.br/9356651929657562; http://lattes.cnpq.br/4402845367157200
Introdução: A Malformação Arteriovenosa Cerebral (MAV), é uma doença cerebrovascular congênita, caracterizada por um enovelado de vasos sem a presença de capilares e apresenta veia de drenagem precoce. A conexão direta submete a veia ao mesmo sistema pressórico das artérias, propiciando o rompimento. Mesmo antes do rompimento, pacientes podem apresentam sintomas como cefaleia, crise epiléptica, déficit neurológico focal e déficit de alguma função cognitiva. Além disso, há evidências iniciais de que a MAV é capaz de produzir uma reorganização da microestrutura da substância branca. Objetivo: Investigar a relação entre alterações microestruturais da substância branca cerebral e alterações cognitivas em pacientes com malformação arteriovenosa cerebral. Métodos: Este trabalho possui natureza exploratória, com abordagem transversal retrospectivo. Coletamos dados de 2020 a 2023. Optamos por utilizar uma amostra não probabilística por conveniência. Para coletar os dados cognitivos, foram utilizadas informações de prontuário e relatório de avaliação neuropsicológica. Já para investigar a integridade da substância branca, utilizamos a tractografia probabilística com a técnica de deconvolução esférica restrita. Ao aplicar os critérios de inclusão e exclusão, foram aceitos 22 pacientes. Resultados: Ao investigar aspectos cognitivos, 19 (86,4%) apresentaram déficit cognitivo em algum dos domínios avaliados. Encontramos alterações na anisotropia fracionada, em sua maioria de forma contralateral a lesão e em alguns casos no mesmo hemisfério lesionado. Já na métrica de difusividade média, a maioria das alterações estavam no mesmo lado da lesão. Aspectos cognitivos foram correlacionados negativamente com alterações na anisotropia fracionada e na difusividade média em sua maioria no hemisfério contralateral à lesão e em alguns casos no mesmo hemisfério. Conclusões: Encontramos evidências de que a MAV está relacionada às alterações estruturais que refletem na difusividade média da substância branca. Além disso, também foi possível observar uma reorganização estrutural que provavelmente está associada à doença.
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Convulsões: Guia Informativo e Primeiros Socorros
(Unifesp, 2024) Fonseca, Cassiane Dezoti da [UNIFESP]; Oliveira, Ana Paula Dias de [UNIFESP]; Oliveira, Leticia Meazzini de [UNIFESP]; Miura, Carla Roberta Monteiro [UNIFESP]; Sousa, Lara Luiza [UNIFESP]; Santos, Mariana Lima dos [UNIFESP]; Margarido, Paola Fernanda Arcuri [UNIFESP]; Dornelles, Thaisa Santana [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0639643818813583
Folder informativo elaborado por alunas do 2° ano de Enfermagem-EPE/UNIFESP (2023), para curricularização da Unidade Curricular de Educação, Comunicação e Saúde, em conjunto com o projeto de extensão "We Care Nursing". Tem como finalidade a conscientização e informação do público acerca da fisiopatologia das crises convulsivas e como prestar primeiros socorros, utilizando linguagem acessível e de fácil entendimento.
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Alterações na gravidez: guia sobre mudanças e sintomas para pessoas grávidas
(UNIFESP, 2024) Marcacine, Karla Oliveira [UNIFESP]; Silva, Thales Philipe Rodrigues da [UNIFESP]; Santos, Mariana Lima dos [UNIFESP]; Aly, Bel Moretti [UNIFESP]; Sousa, Lara Luísa [UNIFESP]; Bernardini, Mariana de Goes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8215365139117330
Folder informativo produzido para curricularização da UC Saúde da Mulher e Reprodutiva 1, por alunos do 3º ano da graduação de enfermagem. Tem como público-alvo gestantes, puérperas e familiares e como finalidade a conscientização e sensibilização acerca das mudanças gravídicas e suas explicações fisiológicas e informação de métodos não farmacológicos para alívio destes, ambos com linguagem de fácil entendimento. Esse conhecimento é essencial para garantir uma gravidez saudável e bem-sucedida, visto que proporciona tranquilidade, permite reconhecimento de sinais de alerta e tomada de decisões conscientes, facilitando assim a adaptação ao processo complexo que é a gestação.
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Detecção de anticorpos contra o receptor de acetilcolina: avaliação de métodos comerciais e construção de um ensaio baseado em células
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-15) Santos, Larissa Diogenes [UNIFESP]; Keppeke, Gerson Dierley [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7269833349574761; https://lattes.cnpq.br/1462574334544118
Introdução: A Myasthenia gravis (MG) é uma doença autoimune caracterizada por autoanticorpos patogênicos que reagem contra os receptores de acetilcolina nicotínicos (nAChR), interrompendo a comunicação neuromuscular. O ensaio de Radioimunoprecipitação (RIPA) é recomendado para detectar autoanticorpos contra AChR, mas sua complexidade e uso de materiais radioativos limitam seu uso. Objetivos: 1- avaliar o desempenho de diferentes metodologias comerciais de detecção de reatividade anti-nAChR, incluindo um novo ensaio baseado em células (CBA) e dois kits de ELISA, em relação ao padrão ouro RIPA. 2- o objetivo secundário consistiu no desenvolvimento in house de um ensaio para a detecção de anti-nAChR. Métodos: Foram incluídas 145 amostras com indicação médica para avaliação de reatividade anti-AChR. Kits comerciais: RIPA, ELISA indireto, ELISA competitivo, e um CBA com células fixadas (CBA-F). Para o CBA in house, uma linhagem celular HEK293T que expressa o receptor AChR completo (genes de camundongo) em sua superfície de maneira estável (HEK293T-mAChR) foi construída. As células ainda vivas foram utilizadas como substrato para uma reação de imunomarcação, usando como sonda primária as amostras, recebendo o nome de CBA-L (live cells). Resultados: Pelo método RIPA, 63 foram negativas (RIPA-Neg <0,02 nmol/L), 18 foram classificadas como Borderline (≥0,02 – 1 nmol/L) e 64 foram positivas (RIPAPos >1 nmol/L). O ELISA competitivo mostrou baixa concordância com o RIPA (Kappa = 0,216), tornando este kit específico inviável para aplicação clínica. O ELISA indireto demonstrou concordância substancial (Kappa = 0,652) com RIPA, além de sensibilidade de 76,9% e especificidade de 94% para diagnóstico de MG. O biochip CBA-F comercial, onde células fixadas expressando AChR agrupado pela rapsina foram usadas como substrato, exibiu os melhores resultados, concordância quase perfeita com o RIPA (Kappa = 0,984), com sensibilidade de 98,1% e especificidade de 96,7% para diagnóstico de MG. Além disso, uma análise semiquantitativa mostrou uma forte correlação entre a titulação por diluição seriada no CBA-F, o ELISA indireto e os níveis obtidos pelo RIPA (r=0,793 e r=0,789, respectivamente). Para o CBA-L desenvolvido in house, a estratégia de análise por citômetro de fluxo e baseado na intensidade média de fluorescência resultou em desempenho inferior ao esperado, com concordância razoável com o RIPA (Kappa = 0,281). A especificidade do CBA-L para MG foi de 93%, porém em detrimento da sensibilidade de apenas 35%. Conclusões: O CBA-F comercial apresentou excelente desempenho analítico para diagnóstico de MG e em comparação com o RIPA, tornando-o um potencial substituto para o RIPA em laboratórios clínicos. Alguns ensaios em fase sólida (como o ELISA indireto aplicado aqui), assim como a titulação do CBA-F por diluições seriadas, oferecem opções confiáveis para estimar os níveis de autoanticorpos anti-AChR após a confirmação da positividade pelo CBA-F.
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Assistência e diretrizes ao paciente diagnosticado com linfedema, por meio de um aplicativo móvel para autogestão de sua doença
(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-30) Venafre, Fernanda Feijoeiro [UNIFESP]; Song, Elaine Horibe [UNIFESP]; Oliveira Filho, Renato Santos de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3651646377594194; http://lattes.cnpq.br/5423291926154188; http://lattes.cnpq.br/1806560643134669
Introdução: O linfedema é uma doença crônica que causa morbidade. A disparidade entre diagnóstico, tratamento e financiamento da doença dificultam o gerenciamento do linfedema pelo paciente. Objetivo: Desenvolver um aplicativo móvel ao paciente diagnosticado com linfedema para a assistência e autogestão da sua doença. Método: A metodologia aplicada foi o Design Thinking, cujas etapas são: descobrir, definir, desenvolver e entregar. Na etapa “Descobrir”, foi realizada busca de anterioridade, levantamento bibliográfico e aplicação do questionário a 30 pacientes com linfedema. Em “Definir” as informações obtidas definiram o problema, identificado como a autogestão da doença. Em “Desenvolver”, reuniões de brainstorming foram realizadas para desenvolver um aplicativo que atendesse às necessidades. Na fase “Entregar”, um protótipo do aplicativo digital foi entregue aos participantes do estudo para avaliação de usabilidade, definição do conteúdo e das características do funcionamento. Resultados: Na etapa “Descobrir”, foram entrevistados 30 pacientes e 63% deles classificaram o tema “gerenciamento do linfedema” como o mais relevante. Em “Definir”, evidenciou-se a carência de suporte e diretrizes para o controle do linfedema. Em “Desenvolver”, foi desenvolvido o aplicativo “Dema” e suas funcionalidades para o autocuidado diário, vídeos explicativos e condutas terapêuticas adotadas na autogestão do linfedema. Na fase “Entregar” o protótipo do aplicativo foi analisado pelos participantes, sugestões de melhorias e inclusão de notificações foram acatadas. Em seguida o aplicativo foi disponibilizado nas lojas de aplicativos para Android e iOS. Conclusão: Foi desenvolvido o aplicativo “Dema” ao paciente com linfedema, para a assistência e a autogestão de sua doença.