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Assistência e diretrizes ao paciente diagnosticado com linfedema, por meio de um aplicativo móvel para autogestão de sua doença
(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-30) Venafre, Fernanda Feijoeiro [UNIFESP]; Song, Elaine Horibe [UNIFESP]; Oliveira Filho, Renato Santos de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3651646377594194; http://lattes.cnpq.br/5423291926154188; http://lattes.cnpq.br/1806560643134669
Introdução: O linfedema é uma doença crônica que causa morbidade. A disparidade entre diagnóstico, tratamento e financiamento da doença dificultam o gerenciamento do linfedema pelo paciente. Objetivo: Desenvolver um aplicativo móvel ao paciente diagnosticado com linfedema para a assistência e autogestão da sua doença. Método: A metodologia aplicada foi o Design Thinking, cujas etapas são: descobrir, definir, desenvolver e entregar. Na etapa “Descobrir”, foi realizada busca de anterioridade, levantamento bibliográfico e aplicação do questionário a 30 pacientes com linfedema. Em “Definir” as informações obtidas definiram o problema, identificado como a autogestão da doença. Em “Desenvolver”, reuniões de brainstorming foram realizadas para desenvolver um aplicativo que atendesse às necessidades. Na fase “Entregar”, um protótipo do aplicativo digital foi entregue aos participantes do estudo para avaliação de usabilidade, definição do conteúdo e das características do funcionamento. Resultados: Na etapa “Descobrir”, foram entrevistados 30 pacientes e 63% deles classificaram o tema “gerenciamento do linfedema” como o mais relevante. Em “Definir”, evidenciou-se a carência de suporte e diretrizes para o controle do linfedema. Em “Desenvolver”, foi desenvolvido o aplicativo “Dema” e suas funcionalidades para o autocuidado diário, vídeos explicativos e condutas terapêuticas adotadas na autogestão do linfedema. Na fase “Entregar” o protótipo do aplicativo foi analisado pelos participantes, sugestões de melhorias e inclusão de notificações foram acatadas. Em seguida o aplicativo foi disponibilizado nas lojas de aplicativos para Android e iOS. Conclusão: Foi desenvolvido o aplicativo “Dema” ao paciente com linfedema, para a assistência e a autogestão de sua doença.
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Custos de hospitalização por infecções respiratórias causadas por três coronaviroses, vírus sincicial respiratório e vírus parainfluenza tipo 3 em países emergentes: uma revisão sistemática
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-05-09) Rocha Filho, César Ramos [UNIFESP]; Trevisani, Virginia Fernandes Moça [UNIFESP]; Saconato, Humberto [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7796541560355173; http://lattes.cnpq.br/9054730236021091; http://lattes.cnpq.br/8701943491830962
Objetivo: Identificar e avaliar as evidências disponíveis sobre os custos relacionados aos cuidados hospitalares da COVID-19a, SARSb, MERSc e as infecções respiratórias agudas relacionadas ao VSRd e VPIH-3e em populações de países emergentes. Métodos: Revisão sistemática padrão Cochrane, com alterações metodológicas para recuperação e análise da qualidade de estudos econômicos. Os custos extraídos foram convertidos em dólares internacionais (U$ 2021), a partir da paridade do poder de compra ajustada. Resultados: Não foram identificadas evidências para SARS, MERS e VPIH-3. No total, foram incluídos nove estudos, sendo cinco avaliações econômicas para COVID-19 e quatro para VSR. Em relação a COVID-19, os custos menor e maior por paciente em enfermaria foram observados na Turquia (U$ 900,08) e no Brasil (U$ 5.093,38), respectivamente; enquanto em cuidados críticos (UTIf) foram observados na Turquia (U$ 2.984,78) e na China (U$ 52.432,87), respectivamente. “Serviços hospitalares” foram os maiores direcionadores de custos na enfermaria (58%-88%) e em cuidados críticos (54%-87%), apesar de “tratamento” (72%-81%) ter sido outro componente importante para esse último grupo. Para o VSR, entre pacientes na enfermaria pediátrica um menor e maior custo total foram estimados em hospitais da Malásia (U$ 347,60) e Colômbia (U$ 709,66), respectivamente. Na UTI pediátrica, um menor e maior custo foram estimados em hospitais da China (U$ 1.068,26) e México (U$ 3.815,56), respectivamente. Não houve consenso sobre o principal direcionador de custo. No entanto, as evidências descreveram que os medicamentos (tratamento) foram responsáveis por mais de 30% do custo total. Em todos os estudos, foi observada uma alta heterogeneidade nos métodos de análise, impedindo o agrupamento por país ou região. Conclusão: A COVID-19 e infecção pelo VSR apresentam um impacto econômico substancial para os sistemas de saúde e para a sociedade. O reporte adequado de características de participantes e do contexto em estudos futuros poderão otimizar a análise de validade externa dos achados, bem como de influenciadores de custo.
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Gamificação no ensino técnico profissionalizante como uma ferramenta para ensino e aprendizagem
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-22) Mello, André Dalpino [UNIFESP]; Tarcia, Rita Maria Lino [UNIFESP]; Moura, Antônio Álvaro de Assis; http://lattes.cnpq.br/7484658295582373; http://lattes.cnpq.br/5091970329164141; http://lattes.cnpq.br/2670440523578476
Introdução: A Gamificação é uma ferramenta que encontro na Educação um solo muito fértil para o seu crescimento, e nos últimos anos seu crescimento vem sendo expressivo. Está ferramenta não envolve necessariamente atividades com jogos eletrônicos, mas sim, a aplicação da lógica dos games em diferentes contextos, como no contexto escolar. A literatura afirma que a gamificação se constitui na utilização da mecânica dos games em cenários não games, criando espaços de aprendizagem mediados pelo desafio, pelo prazer e entretenimento que a técnica proporciona. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo de avaliar a percepção e satisfação dos discentes do curso técnico profissionalizante em Análises Clínicas do Centro Método de Ensino frente à ferramenta da gamificação. Método: Este estudo é de caráter exploratório, descritivo e de abordagem qualitativa, e utilizaremos modalidade de grupo focal, onde através de um ambiente informal, visamos obter o máximo de informações sobre a experiência dos discentes com a ferramenta de gamificação. A ferramenta de gamificação a ser aplicada é o conteúdo gamificado Hematopoese, a qual, os discentes do terceiro módulo do curso técnico profissionalizante em Análises Clínicas, passaram pela experiência. Resultados e Discussão: Após a vivência com o conteúdo gamificado, os discentes foram submetidos a um encontro na modalidade grupo focal, onde foram coletados os apontamentos referentes à experiência com conteúdo gamificado. As análises dos dados evidenciaram ser uma ferramenta de gamificação positiva e aceita pelos discentes, onde contribuiu para o ensino e aprendizagem dos mesmos. Conclusão: A gamificação no curso técnico profissionalizante mostrou-se uma excelente ferramenta para o ensino e aprendizagem.
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Mitigação de carcinógenos no preparo de carne bovina: efeito das técnicas culinárias e da condimentação com urucum (Bixa orellana L.)
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-18) Gonçalves, Thaís de Moura Neves [UNIFESP]; Domene, Semíramis Martins Álvares [UNIFESP]; Viegas, Olga; http://lattes.cnpq.br/7373562130327980; http://lattes.cnpq.br/3633379458127298
Introdução: Aminas heterocíclicas (AHs) e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs) são contaminantes que podem ser produzidos durante o processamento térmico das carnes. Devido ao seu potencial carcinogênico, estratégias de mitigação têm sido investigadas. Dentre elas, o uso de condimentos ricos em compostos bioativos com atividade antioxidante; contudo, não foram encontrados estudos sobre o efeito do pó de semente de urucum (Bixa orellana L.), fruto da sociobiodiversidade brasileira, na mitigação desses contaminantes. Objetivo: Investigar o efeito da condimentação com pó de semente de urucum na formação de AHs e HAPs em hambúrgueres preparados com carne bovina, grelhados ou preparados como churrasco, em função do tempo de preparo e da concentração do condimento. Métodos: A bixina do pó de semente de urucum foi quantificada por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) com detecção de diodos; os compostos fenólicos totais, e a atividade antioxidante pelos métodos ABTS•+, DPPH• e FRAP, por espectrofotometria. Para o preparo dos hambúrgueres um planejamento fatorial completo com duas variáveis em três níveis foi conduzido: concentração do pó de semente de urucum (0; 0,5% e 1%, p/p) e o tempo de preparo (8; 11,5 e 15 minutos para amostras grelhadas; e 14, 22 e 30 minutos para preparadas como churrasco). Extração de fase sólida, seguida por Cromatografia Líquida acoplada à Espectrometria de Massas em Tandem (LC-MS/MS) foi utilizada para a análise de treze AHs. Extração à base de acetonitrila, seguida por CLAE com detecção de fluorescência para a análise de treze HAPs. Resultados: A análise do pó de semente de urucum apresentou os seguintes resultados: 2,08 (0,44) g de bixina 100 g-1 , 8,56 (0,26) mg de fenólicos totais g-1 em equivalentes de ácido gálico, atividade antioxidante entre 30,40 (2,62) e 18,33 (0,66) mg em equivalentes de Trolox, pelos métodos ABTS•+ e DPPH•, respectivamente, e de 17,44 (0,40) mg em equivalentes de sulfato ferroso g-1, pelo método FRAP. Os HAPs não foram detectados em amostras grelhadas, método que também produziu menor concentração do ΣAHs na maioria das condições estudadas (p ≤ 0,05). A formação de AHs e HAPs foi proporcional ao aumento do tempo de cozimento e inversamente proporcional à concentração do pó de sementes de urucum (p ≤ 0,05). Foi observada uma diminuição significativa do ΣAHs nos hambúrgueres condimentados submetidos à ambos os métodos de preparo, e do ΣHAP4, melhor indicador para ocorrência e potencial carcinogênico de HAPs, nas amostras preparadas como churrasco. Essa redução foi particularmente notável com a adição de 1% de pó de sementes de urucum (reduções de até 91 e 58%, respectivamente). Adicionalmente, foi possível desenvolver equações preditivas para a formação do ΣAHs e ΣHAP4 em amostras preparadas como churrasco, método identificado como de maior risco. Conclusão: Nossos achados demonstram que a condimentação com o pó de semente de urucum, e ajustes no tempo e método de preparo podem ser aplicados em cozinhas domésticas, institucionais e comerciais como estratégia para reduzir a exposição alimentar a AHs e HAPs nesta matriz alimentar e garantir maior segurança no consumo de carne bovina.
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Resposta excessiva da ventilação ao exercício e sua associação com fenótipos da Hipertensão Pulmonar Tromboembólica Crônica por meio da análise de cluster
(Universidade Federal de São Paulo, 2023-10-27) Cordeiro, Andrei Augusto Assis de Campos [UNIFESP]; Arakaki, Jaquelina Sonoe Ota Arakaki [UNIFESP]; Ramos, Roberta Pulcheri [UNIFESP]; Verrastro, Carlos Gustavo Yuji ; http://lattes.cnpq.br/3674430003360595; http://lattes.cnpq.br/4227820017852866; http://lattes.cnpq.br/4282849546206947; https://lattes.cnpq.br/0965197270318961
Introdução: A HPTEC é uma doença complexa, caracterizada por dupla lesão vascular: trombos crônicos organizados e arteriopatia, com repercussão funcional, tomográfica e hemodinâmica de espectros variáveis, algumas vezes discordantes. Por outro lado, são notórias as alterações ventilatórias e de trocas gasosas na HPTEC, porém a associação com as alterações tomográficas e hemodinâmicas ainda é pouco estudada. Objetivos: Identificar fenótipos entre pacientes com HPTEC, considerando achados na angiografia pulmonar por tomografia de tórax, funcionais e hemodinâmicos por meio da análise de cluster; avaliar a associação dos fenótipos com alterações ventilatórias e de trocas gasosas ao teste de exercício incremental. Métodos: estudo transversal que avaliou características demográficas, funcionais pelo TECR e TC6M, hemodinâmicas e tomográficas dos pacientes atendidos no ambulatório de Circulação Pulmonar do Hospital São Paulo, Hospital Universitário da Escola Paulista de Medicina, Unifesp. Resultados: Foram avaliados 66 pacientes que realizaram exames de TECR, ECO, cateterismo cardíaco e AngioTC de tórax num período máximo de 6 meses entre os exames. A análise de cluster através das variáveis PAD, PAPm, VSi, SvO2, RVP, IC, Escore de Qanadli em porcentagem e a quantificação da atenuação em mosaico, permitiu a determinação de 3 clusters distintos. Os grupos se diferenciam em relação às variáveis funcionais, hemodinâmicas e tomográficas. O cluster 1 é o mais grave, o cluster 2, intermediário e o cluster 3 mais leve. O padrão da atenuação em mosaico foi capaz de diferenciar os grupos, sendo o cluster 1 aquele com maior atenuação e o cluster 3, aquele com menos. A resposta excessiva da ventilação ao exercício foi associada aos clusters. Conclusão: A HPTEC pode ser diferenciada em clusters considerando dados hemodinâmicos e de imagem, sendo os diferentes fenótipos associados à resposta excessiva da ventilação ao exercício.