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Acesso aberto (Open Access)
Comparação entre tratamento farmacológico de diretrizes clínicas internacionais e Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
(Universidade Federal de São Paulo, 2025-01-21) Martino, Clara Regina Paschoali [UNIFESP]; Melo, Daniela Oliveira de [UNIFESP]; Dourado , Andréa da Silva; http://lattes.cnpq.br/5052823551616937
As diretrizes clínicas são documentos essenciais para otimizar a qualidade dos cuidados em saúde, enquanto os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDTs), elaborados pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), têm caráter normativo e são de observância obrigatória para os profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS). Este estudo tem como objetivo comparar o tratamento farmacológico preconizado nos PCDTs com as recomendações presentes em diretrizes clínicas internacionais. Para isso, foram utilizados PCDTs extraídos pelo uso da plataforma Research Eletronic Data Capture (RedCap®) e diretrizes clínicas de quatro repositórios internacionais: National Institute for Health and Care Excellence (NICE), Scottish Intercollegiate Guidelines Network (SIGN), Veterans Affairs and the Department of Defense (Va/DoD) e Ministerio de Salud del Chile (MINSAL). A análise foi feita em Excel® para identificar semelhanças e discrepâncias entre as recomendações dos dois documentos. Foram identificados 101 PCDTs vigentes entre 2002 e 2022, com diretrizes clínicas disponíveis para 35,64% dos temas. Em 30,55% dos casos, todos os medicamentos recomendados nos PCDTs estavam também nas diretrizes clínicas internacionais, enquanto para 3 condições, mais de 75% dos medicamentos estavam presentes apenas nos PCDTs. A comparação mostrou ao avaliar se as recomendações de diretrizes clínicas também estavam previstas em PCDTS que, em 19,44% das condições clínicas, houve 100% de compatibilidade entre as recomendações, enquanto 25% apresentaram maior discrepância. Conclui-se que, para a maioria dos temas abordados, não foi identificada diretriz clínica equivalente e que, em relação às recomendações encontradas em PCDTs, a compatibilidade foi superior a 70% nas comparações com diretrizes clínicas internacionais.
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Embargo
Environmental factors have stronger effects than biotic processes in patterns of intertidal populations along the southeast coast of Brazil
(Elsevier, 2024-07-17) Cordeiro, Cesar Augusto Marcelino Mendes; Pardal, André [UNIFESP]; Giménez, Luis; Ciotti, Áurea Maria; Jenkins, Stuart Rees; Burrows, Michael T.; Williams, Gray A.; Christofoletti, Ronaldo Adriano [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6383192984652602; http://lattes.cnpq.br/6271009643657143; http://lattes.cnpq.br/4170381439518486; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Rocky shore communities are shaped by complex interactions among environmental drivers and a range of biological processes. Here, we investigated the importance of abiotic and biotic drivers on the population structure of key rocky intertidal species at 62 sites, spanning ∼50% of the Brazilian rocky shoreline (i.e., ∼500 km). Large-scale population patterns were generally explained by differences in ocean temperature and wave exposure. For the gastropod species Lottia subrugosa, differences at smaller scales (i.e., 0.1–1 km) were better explained by other abiotic influences such as freshwater discharge and substrate roughness. Based on the general population patterns of intertidal species identified, three main oceanographic groups were observed: a cold-oligotrophic grouping at northern sites (Lakes sub-region), a eutrophic group associated with large estuaries and urban zones (Santos and Guanabara bays); and a transitional warm-water group found between the two more productive areas. Larger individuals of Stramonita brasiliensis, L. subrugosa and Echinolittorina lineolata were generally found in the cold-oligotrophic system (i.e., upwelling region), while small suspension feeders dominate the warm-eutrophic systems. Evidence of bottom-up regulation was not observed, and top-down regulation effects were only observed between the whelk S. brasiliensis and its mussel prey Perna perna. Environmental drivers as compared to biotic interactions, therefore, play a key role determining the population structure of multiple intertidal species, across a range of spatial scales along the SW Atlantic shores.
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Embargo
Macroecology of rocky intertidal benthic communities along the southwestern Atlantic: Patterns of spatial variation and associations with natural and anthropogenic variables
(Elsevier, 2023-07-10) Pardal, André [UNIFESP]; Martinez, Aline Sbizera [UNIFESP]; Ciotti, Áurea Maria; Christofoletti, Ronaldo Adriano [UNIFESP]; Cordeiro, Cesar Augusto Marelino Mendes; http://lattes.cnpq.br/6271009643657143; http://lattes.cnpq.br/4622328317588092; http://lattes.cnpq.br/4170381439518486; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Assessing spatial variability in biodiversity and its relationships with potential drivers is necessary for understanding and predicting changes in ecosystems. Here, we evaluated spatial patterns in sessile macrobenthic communities in rocky intertidal habitats along the southwestern Atlantic (SE Brazil), spanning over 500 km of coastline. We applied a rapid-survey approach focusing on the main space occupiers and habitat-forming taxa. We partitioned community variance into spatial scales ranging from metres to hundreds of kilometres and assessed whether community patterns were associated with variation in shore topography, nearshore ocean, and human influence. The communities from the mid-midlittoral level exhibited equivalent variation (31–35%) at the scales of quadrats (metres), sites (kilometres), and sub-regions (tens of kilometres). For the communities from the low-midlittoral and infralittoral fringe levels, most variability occurred at the scales of quadrats and sites (30–42%), followed by sub-regions (22%). Wave fetch, sea surface temperature (SST), and shore inclination were the variables that best explained community structure at the mid-midlittoral. At the low-midlittoral and infralittoral fringe, the most influential variables were related to oceanic forcing (SST, total suspended solids, particulate organic carbon, chlorophyll-a concentration) and human influence. Univariate analyses also revealed strong associations between the abundance of the main components of the communities and the predictor variables evaluated. Our results suggest that urbanised estuarine bays and coastal upwelling regimes have a strong influence on adjacent benthic communities, driving macroecological patterns in the study area. This study advances the knowledge in macroecology and biogeography of rocky shores in an understudied coastline and globally and provides valuable insights for future assessments of ecological changes resulting from unfolding human impacts.
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Acesso aberto (Open Access)
Quando o corpo advir em linguagem: diálogos e tensões entre psicanálise e feminismos na obra de Elena Ferrante
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-11) Oliveira, Giovana Carvalho de [UNIFESP]; Imbrizi, Jaquelina Maria [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8682215618761531; http://lattes.cnpq.br/0539216103247281; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
O presente trabalho analisa, a partir da psicanálise e dos feminismos, o livro A Vida Mentirosa dos Adultos, da escritora italiana Elena Ferrante, com o objetivo de investigar o devir-mulher no contemporâneo. O livro retrata o encontro transformador entre Giovanna - uma adolescente napolitana de classe média - e sua tia Vittoria, uma mulher apartada da família, que a convoca a explorar a cidade e o dialeto napolitano, esboçando outro modo de sentir e estar no mundo. Inspirados pelo método da psicanálise implicada (Rosa, 2012), foram abordadas, com base no romance, as relações entre as personagens femininas, os efeitos do patriarcado na subjetividade das mulheres e os neologismos de Ferrante enquanto intervenções linguísticas que resistem à norma fálica. Foram destacadas as noções de escrita feminina (écriture féminine), de Hélène Cixous (2022b), e o falar-mulheres (parler-femme), de Luce Irigaray (2017), para ilustrar o devir-mulher na obra literária, apostando que a escrita de ficção pode criar novas formas de subjetivação para as mulheridades.
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Acesso aberto (Open Access)
Como o cirurgião da mão trata a síndrome do túnel cubital no Brasil
(Universidade Federal de São Paulo, 2025-01-23) Gomes, Carolina da Silva; Belloti, João Carlos; http://lattes.cnpq.br/0981211406387862
A compressão do nervo ulnar no cotovelo é a segunda neuropatia compressiva mais comum do membro superior, depois da síndrome do túnel do carpo. Pacientes com síndrome do túnel cubital apresentam-se aos cirurgiões de mão em vários estágios da doença, variando desde apenas sintomas sensitivos, até fraqueza intrínseca, atrofia ou paralisia dos músculos intrínsecos. O diagnóstico é baseado em sintomas, sinais, exames ortopédicos e estudos eletrofisiológicos. O presente estudo tem como objetivo ampliar as informações disponíveis na literatura sobre como o cirurgião de mão faz o tratamento da síndrome do túnel cubital através de um estudo tipo Survey, realizado no 44º Congresso Brasileiro de cirurgia da mão, realizado de 8 a 10 de agosto de 2024, em Florianópolis- Santa Catarina. Foram considerados 150 respostas (de cirurgiões da mão e residentes em cirurgia da mão). Entre nossas respostas, 78% dos entrevistados são cirurgiões de mão. A maioria vive na região sudeste do país e possui experiência entre 1 e 5 anos de cirurgia da mão, a maioria (63,33%) afirma que mais da metade dos pacientes (51 a 100%) faz o tratamento clínico antes da cirurgia. Em relação ao tratamento conservador, metade dos especialistas (49,33%) prescrevem o corticoide intramuscular e a maioria tenta o tratamento conservador entre 5 a 12 semanas, antes de indicar a cirurgia. Em relação a frequência da utilização da eletroneuromiografia, a maioria (56%) sempre utiliza o exame, um pouco mais da metade cirurgiões (50,67%) afirmou não ter caso de hanseníase entre os pacientes operados, enquanto os demais tiveram casos (de 1 a 100% dos seus pacientes). 73,33% dos cirurgiões utilizam a antibioticoprofilaxia. Sobre a anestesia, a maioria (68,67%) opta por sedação ou anestesia geral com bloqueio de plexo braquial, o que está de acordo com o proposto por outros trabalhos. A maioria dos cirurgiões (92%) utiliza garrote, e 51,33% respondeu que desinfla o garrote antes da hemostasia. A maioria dos cirurgiões (74,67%) utilizou 100% a via clássica - aberta para o procedimento, sendo a descompressão com transposição anterior subcutânea a opção mais escolhida pelos especialistas (50,67%), consistente com estudos na bibliografia, seguida da descompressão simples, seguida da descompressão com transposição submuscular. A maioria também não utiliza curativo compressivo (55,8%) das respostas. Sobre o pós-operatório, a maioria (67,33%) prescreve analgesia simples, 18% prescreve anti inflamatórios e 11,33% prescreve órtese ou imobilização para os pacientes operados. Este estudo, por meio de uma pesquisa do tipo survey, teve como objetivo captar a opinião dos participantes sobre a síndrome do túnel cubital. Utilizando um questionário estruturado, buscamos explorar questões práticas do cotidiano relacionadas a essa patologia. Os resultados desta pesquisa podem oferecer uma visão mais aprofundada de como a síndrome do túnel cubital está sendo tratada no Brasil, além de ajudar a identificar questões onde há falta de consenso entre os especialistas.