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A influência do propilenoglicol em gel de poloxamer na permeação e retenção cutânea da metformina
(Universidade Federal de São Paulo, 2025-01-16) Donadon, Larissa Gabriella Fusco [UNIFESP]; Garcia, Maria Teresa Junqueira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5755538347535308; http://lattes.cnpq.br/5490899732970293
O objetivo desse estudo foi avaliar a influência do propilenoglicol em gel de poloxamer na permeabilidade e na retenção cutânea in vitro da metformina. Para a quantificação da metformina, validou-se parcialmente o método analítico por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Géis a base de poloxamer (16%) contendo metformina (0,1%) e propilenoglicol (5 e 10%) foram obtidos e estudos de permeação e retenção in vitro foram realizados em pele de orelha de porco. Solução aquosa e gel de poloxamer (16%) sem propilenoglicol, ambos contendo metformina à concentração de 0,1%, foram empregados como controle. O método por CLAE para a quantificação da metformina mostrou-se seletivo, linear (0,2-10,0ug/mL), exato e preciso (˂15%). A recuperação da metformina da pele, empregando água como solvente extrator, mostrou-se consistente e reprodutível (79,58 a 90,03%). Os estudos de permeação e retenção mostraram que as preparações a base de poloxamer contendo propilenoglicol (5% e 10%) foram mais efetivas em promover a permeação cutânea da metformina (liberação transdérmica), em relação aos controles. O gel de poloxamer por si só não apresenta efeito promotor de absorção, quando comparado com a solução aquosa. O gel de poloxamer com maior teor de propilenoglicol (10%) foi mais efetivo em promover a permeação da metformina em relação ao gel de poloxamer com menor teor de propilenoglicol (5%). A quantidade de metformina retida na pele não se altera em função da formulação.
Em suma, os resultados sugerem que o propilenoglicol promove a permeação cutânea da metformina e o efeito é concentração dependente.
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Acesso aberto (Open Access)
Manifestações dermatológicas em pacientes com erros inatos da imunidade, em centro de referência
(Universidade Federal de São Paulo, 2024-12-12) Diogo, Amanda Bertazzoli; Aranda, Carolina Sanchez; Solé, Dirceu; http://lattes.cnpq.br/8188258243306974; http://lattes.cnpq.br/5724846317829655; http://lattes.cnpq.br/7004734163500828
' ' RESUMO
Introdução: Os erros inatos da imunidade (EII) são um conjunto de doenças
resultantes de mutações localizadas em um gene, responsável pela produção de proteínas com funções no sistema imunológico, que estão localizados nas células germinativas. O paciente poderá apresentar infecções, autoimunidades, doenças inflamatórias, neoplasias e alergias. Os EII podem acometer a pele ou órgãos internos.
Há cerca de 55 defeitos genéticos catalogados, nos EII, bem como 485 tipos diferentes de EII. As alterações cutâneas estão comumente presentes em pacientes com EII, atingindo 40% a 70% destes. O espectro das manifestações cutâneas é amplo. O envolvimento da pele pode ser a manifestação inicial ou predominante em alguns EII.
As diversas possibilidades de variações genéticas explicam o amplo espectro de
manifestações clínicas nos EII, sendo a pele um órgão frequentemente acometido. A alta frequência de alterações cutâneas nos EII e o seu fácil acesso à observação clínica são ferramentas úteis para a detecção de possíveis EII.
Métodos: A amostra foi constituída por todos os pacientes atendidos no ambulatório de Imunologia Clínica da Disciplina de Alergia, Imunologia Clínica e Reumatologia, dodepartamento de Pediatria, da disciplina de Alergia, Imunologia e Reumatologia, daEscola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo (EPM-UNIFESP), entre outubro de 2022 e junho de 2023. Inicialmente, os pacientes foram atendidos por pediatras e médicos residentes da disciplina de Alergia, Imunologia e Reumatologia, da EPM-UNIFESP. Os pediatras e residentes preencheram a Ficha de triagem inicial. Todos os participantes foram submetidos a três avaliações dermatológicas, realizadas por médica dermatologista (pesquisador principal), entre outubro de 2022 e outubro de 2023. Os instrumentos utilizados para as coletas de dados dermatológicos foram as “Ficha de avaliação dermatológica– primeira
avaliação”; “Ficha de avaliação dermatológica– segunda avaliação”; “Ficha de
avaliação dermatológica- terceira avaliação”. A primeira avaliação de triagem
dermatológica ocorreu após a primeira consulta com o médico residente. As segundas e terceiras avaliações dermatológicas ocorreram após 2 e 4 semanas da avaliação dermatológica inicial, respectivamente. O diagnóstico da doença dermatológica, realizado pelo pesquisador dermatologista, foi baseado nos dados da anamnese e exame físico dermatológico, realizado em quatro etapas (inspeção, palpação, digitovitropressão e compressão). Baseadas nas “Fichas de triagens iniciais (preenchimento pelo pediatra)”, os pacientes foram divididos em dois grupos. O primeiro, contendo pacientes com suspeita ou diagnóstico de EII e, o segundo, em que os pacientes não apresentavam suspeita ou diagnóstico de EII. Baseadas nas coletas de dados das “Fichas de avaliações dermatológicas– de primeira, segunda e terceiras avaliações”, os pacientes foram divididos em dois grupos: com manifestações dermatológicas e sem manifestações dermatológicas. Nos pacientes com o diagnóstico de EII, as seguintes variáveis foram estudadas: número total de pacientes com EII; número total de pacientes com alterações dermatológicas; número total de pacientes sem alterações dermatológicas; grupos e diagnósticos de EII, nos
pacientes com e sem alterações dermatológicas; grupos e diagnósticos das doenças dermatológicas; gênero e idade.
Resultados: O número total de pacientes com EII foi 126, sendo que 84 destes
apresentaram doença dermatológica (66,7%) e 42 pacientes não apresentaram
lesões cutâneas (33,3%). Foram encontradas 33 doenças entre os com EII. A
deficiência de anticorpos foi o grupo de EII mais comum. Entretanto, a relação grupo de EII com alterações cutâneas, o maior número de pacientes foi encontrado imunodeficiências combinadas associadas às síndromes, seguidos com imunodesregulação e as doenças autoinflamatórias. As dermatoses infecciosas foram o principal grupo de alteração cutâneas, presentes em 39 pacientes (46,4%), sendo a bacteriana o tipo mais comum. A segunda doença dermatológica mais comum foram os eczemas. Dentre os 40 pacientes com imunodeficiências combinadas associadas a síndromes, 37 apresentaram alterações dermatológicas.
A principal doença do EII presente nos pacientes foi a Ataxia Telangiectasia (N=13),sendo que 100% dos pacientes apresentaram alterações cutâneas. A presença de telangiectasia, nos pacientes com a Síndrome de Ataxia- telangiectasia e o eczema, na síndrome de Wiskott-Aldrich, estiveram presentes em 100% dos pacientes.
Conclusões: Considerando que uma proporção significativa de pacientes com EII
apresenta alterações cutâneas, é imprescindível realizar exame dermatológico
completo. Nos pacientes pediátricos, é importante estar atento a sinais como atraso no crescimento, manifestações sistêmicas crônicas refratárias, histórico familiar de doenças semelhantes, eczemas extensos ou características incomuns, tais como a telangiectasia, eritrodermia ou cabelo prateado, além das infecções cutâneas recorrentes que não respondem ao tratamento adequado.
Palavras chaves: dermatologia; imunologia; pediatria; erros inatos da imunidade.
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Acesso aberto (Open Access)
Suspected malignant hyperthermia reaction during renal transplantation: a case report
(Termedia Publishing House, 2024-11-29) Neder Neto, Calim; Lima, Mariana F; Viana, Laila A; Pestana, José M; Silva, Helga C A; https://lattes.cnpq.br/0844918862241102
Here, we report a suspected MH crisis in a renal transplantation recipient and present a review of cases reports of suspected MH crisis during solid organ transplants.
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Acesso aberto (Open Access)
Brasil em transformação: o impacto da crise climática. Caderno Técnico I, 2024: o ano mais quente da história
(Unifesp/IMar, 2024-12-27) Christofoletti, Ronaldo Adriano [UNIFESP]; Martinez, Aline Sbizera [UNIFESP]; Pardal, André [UNIFESP]; Takahashi, Camila Keiko [UNIFESP]; Martins, Ivan Machado [UNIFESP]; Bumbeer, Janaína; Ribeiro, Juliana Baladelli; Alberti, Liziane; Almeida, Willian De Avila; http://lattes.cnpq.br/4170381439518486; http://lattes.cnpq.br/4622328317588092; http://lattes.cnpq.br/6271009643657143; http://lattes.cnpq.br/7290494491562404; http://lattes.cnpq.br/1014635429140800; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
A Aliança Brasileira pela Cultura Oceânica, coordenada pelo Programa Maré de Ciência da Universidade Federal de São Paulo, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e a UNESCO, em parceria com a Fundação Grupo Boticário, apresenta o primeiro documento da série “Brasil em transformação: o impacto da crise climática”. Esta série reunirá dados sobre a crise climática no Brasil, abordando a evolução dos desastres ao longo das décadas, os impactos econômicos e sociais e destacando a importância das Soluções baseadas na Natureza (SbN) como caminho para a mitigação e adaptação. O principal objetivo é apoiar jornalistas, comunicadores e tomadores de decisão dos setores público e privado, que atuam nas esferas municipais, estaduais e federais, além de disseminar informações acessíveis à sociedade em geral. Neste primeiro caderno técnico da série, “2024: o ano mais quente da história”, analisamos dados oficiais que confirmam 2024 como o ano mais quente já registrado desde o período pré-industrial (1850–1900). As temperaturas médias do ar e do oceano continuam elevadas em relação às médias históricas, acompanhadas de um aumento significativo no número de desastres relacionados ao clima, com um crescimento médio de 100 ocorrências por ano no Brasil. Para cada aumento de 0,1 °C na temperatura média global do ar, estima-se um acréscimo de R$5,6 bilhões nos prejuízos econômicos decorrentes desses desastres no país. Além disso, os impactos sobre a população brasileira têm se intensificado de forma alarmante, com quase 78 milhões de pessoas afetadas nos últimos quatro anos — o que corresponde a 70% do total contabilizado no período de 2010 a 2019. Paradoxalmente, os recursos destinados a medidas emergenciais e de prevenção de desastres têm diminuído, com uma redução média de quase R$200 milhões ao ano, agravando ainda mais a vulnerabilidade do país diante da crise climática. Sabemos que, em sua maioria, os dados apresentados não são os que gostaríamos de ver. No entanto, frente ao avanço acelerado dos impactos climáticos, é nossa responsabilidade sintetizar e tornar acessíveis essas informações. Queremos contribuir para que a sociedade conheça, debata e pense em soluções, incentivando a tomada de decisão e as mudanças de comportamento necessárias, tanto em nível individual quanto institucional, para reduzir os impactos climáticos e garantir um futuro sustentável para o Brasil. Queremos que a população compreenda a relação dos impactos climáticos com seu dia-a-dia, como, por exemplo, o aumento no custo de energia e alimentos, a escassez hídrica, e as doenças relacionadas ao calor, como a dengue. Queremos também destacar a relação entre a conservação da biodiversidade e áreas naturais com a maior resiliência das pessoas frente aos eventos climáticos extremos. As mudanças climáticas são resultado direto das atividades humanas, que têm alterado significativamente os sistemas do planeta. Neste documento, adotaremos o termo "desastres climáticos" para nos referirmos aos desastres naturais intensificados pelas mudanças climáticas, destacando seu papel no aumento da frequência e intensidade desses eventos que afetam diretamente a população. No entanto, é importante mencionar que, em bases de dados oficiais, os eventos aqui chamados de "desastres climáticos" são classificados como "desastres naturais".
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Acesso aberto (Open Access)
Report of joint hypermobility in malignant hyperthermia susceptible patients: observational study with a case-control descriptive design
(CellPress, 2025-01-30) Santos , Rita CCS; Lima, Larissa FCDMS; Andrade, Pamela V; Santos , Joilson M; Galleni, Leonardo; Junior, Antonio FR; Souza, Lucas S; Schmidt, Beny; Oliveria , Acary SB; Amaral, JLG; Vainzof, M; Sivla, Helga CA; https://lattes.cnpq.br/0844918862241102
Background
Hypermobility is the capacity to perform joint movements in amplitudes greater than normal. Hypermobility is present in nearly 100 % of congenital myopathy central core disease (CCD) patients but is sporadically described in the allelic disease malignant hyperthermia (MH). Our objective was to investigate the frequency/characteristics of hypermobility in MH susceptible patients as compared to a control group, aiming the identification of correlations between hypermobility and demographic/clinical findings in MH patients. Methods. We recruited 26 MH patients (MH history, positive in vitro contracture test (IVCT), no muscle weakness, no cores in muscle biopsy) and 23 controls (no MH/myopathy history). Patients/medical records were evaluated for obtaining demographic/clinical data. Hypermobility was assessed in all patients and controls with Bulbena score. Goniometry was performed in a subset of 11 patients and 11 controls. Results. Bulbena score indicative of hypermobility was significantly more frequent in MH than in the control group (50 % versus 13 %, relative risk 2.06 (95%CI 1.27–3.35), chi-square test, p < .01). Goniometric assessment revealed significantly greater range of motion of mostly proximal movements in MH versus control groups. In the MH group, there was no correlation of the Bulbena score with age, sex, clinical complaints of myalgia/cramps, CK levels, IVCT result, or degree of contracture after caffeine or halothane. Conclusions. It is possible that predominantly proximal hypermobility is part of a clinical spectrum associated with RYR1 gene variants, as it was present even when associated muscle weakness was not present. More studies are necessary to measure evolution and long-term impact of hypermobility in MH patients.